Acabou de ser divulgado o Eurobarómetro da União Europeia sobre “Juventude em movimento”, um inquérito feito em todos os países da União que procura compreender, entre outros, qual a predisposição dos jovens europeus em terem uma experiência de trabalho noutro países da União. O Eurobarómetro tenta também compreender que obstáculos impedem que o deseja se transforme em realidade.
Portugal surge claramente acima da média em termos de predisposição dos jovens em terem uma experiência profissional no estrangeiro, de facto 25% admitem mudar de país numa perspectiva de longo prazo (igual à média europeia) e há ainda 32% que desejavam ter uma experiência temporária no estrangeiro (mais 4 pontos que a média europeia). Ao todo temos 57% dos nossos jovens predispostos a trabalhar fora do país um valor acima dos 53% da média europeia.
Eis um excerto das conclusões do Eurobarómetro que pode ler na íntegra (e em português) aqui (clique):
“(…) Os jovens (56%) estão mais predispostos a trabalhar no estrangeiro que as jovens (49%) e o grupo etário dos 15 aos 19 anos está mais predisposto a trabalhar no estrangeiro que o dos 30-35 anos (63% contra 42%). Os que têm mais habilitações são igualmente mais favoráveis à ideia de viver no estrangeiro que os que têm habilitações de um nível de ensino secundário inferior (55% contra 33%). O facto de mais de metade dos jovens estarem dispostos a deslocar-se para trabalhar constitui uma boa notícia para o mercado de trabalho europeu, já que a mobilidade na UE se situa actualmente apenas em 3%. (…)”