Importações com a maior queda desde janeiro 2015

Importações com a maior queda desde janeiro 2015

A forte queda das importações de bens no trimestre terminado em abril de 2016 (-7,3%) associada a uma queda muito menor nas exportações (-2,5%) contribuíram para um maior equilíbrio da balança comercial em abril interrompendo a degradação que se vinha registando nos quatro meses anteriores.

Em termos monetários, o défice da balança comercial de bens diminuiu € 277 milhões entre abril de 2015 e abril de 2016. Desde fevereiro de 2015 que a balança comercial não registava uma melhoria tão significativa (à data melhorou em €326 milhões).

Considerando o trimestre terminado em abril o ritmo de queda das exportações (-1,8%) é praticamente equivalente ao das importações (-1,4%).

 

Importações com a maior queda desde janeiro 2015

Segundo o INE, as diminuição das importações em 7,3% em termos homólogos no mês de abril (-0,6% em março de 2016) justificou-se, essencialmente pelo comportamento ao nível extra-comunitário onde a queda registado se fixou nos -23,7%. No mês de março tinha-se apurado um incremento de +1,1%.

Terão os combustíveis justificado esta evolução nas exportações e importações?

Sobre este facto o INE acrescenta que, sem combustíveis, de facto, as exportações teriam aumentado em 1,2% enquanto as importações praticamente teriam estagnado (-0,4%) em termos homólogos. No final a taxa de cobertura também teria melhorado.

Segundo o INE, “desde junho de 2015 as exportações e importações excluindo os Combustíveis e lubrificantes registaram crescimentos superiores ao da totalidade das exportações e importações. Este diferencial de evolução retrata em grande medida o impacto da redução dos preços relativos dos Combustíveis e lubrificantes

 

Balança Comercial no 1º trimestre revista em alta

Importações com a maior queda desde janeiro 2015Na publicação das Estatísticas do Comércio Internacional  de abril de 2016 o INE revela um conjunto de revisões importantes tanto ao nível das exportações como das importações relativas ao primeiro trimestre de 2016. Assim, as importações terão crescido menos do que o inicialmente registado (menos duas décimas) enquanto as exportações caíram menos 3 décimas do que inicialmente estimado. O efeito combinado concorre no mesmo sentido, ou seja, o primeiro trimestre não teve um desequilíbrio da balança de bens tão importante quanto foi indicado numa primeira estimativa.

Para mais detalhes consulte as Estatísticas do Comércio Internacional.

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