Venda de Automóveis julho 2016

Vendas de Comerciais Ligeiros Resistem

Os consumidores finais, habituais compradores de veículos ligeiros, estão a estabilizar as suas compras tendo o mês de julho revelado uma forte desaceleração nas vendas de ligeiros de passageiros face ao mês anterior e face a igual período de 2015.

Assinala-se o dinamismo (ainda que mais moderado) nas vendas de veículos comerciais ligeiros cujas vendas continuam a subir na casa dos dois dígitos em termos homólogos.

 

Venda de Automóveis Julho 2016

A venda de automóveis em julho de 2016 ficou marcada por uma forte desaceleração, tendo o número global de viaturas vendidas (ligeiros e pesados) sido superior às vendas de julho de 2015 em 1,9%.

Venda de Automóveis julho 2016
Venda de Automóveis julho 2016

Entre os veículos pesado registou-se inclusive uma redução das vendas (-3,0%), em especial nos veículos pesados de passageiros (-26,7%). Note-se contudo que o incremento das vendas no acumulado dos primeiros sete meses do ano continua a ser o mais expressivo de todas as categorias: +37,3% do que em igual período de 2015.

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As vendas de ligeiros aumentaram em julho 2,0%, impulsionadas essencialmente por um incremento de vendas da ordem dos 10,4% nos veículos comerciais. Entre os ligeiros de passageiros as vendas de julho de 2016 superaram as de julho de 2015 em apenas 0,6%.

No conjunto de todos os veículos automóveis venderam-se em 2016 mais 15,7% viaturas ligeiras e pesadas do que em 2015, até ao momento.

Em termos de perfil, e variação homóloga, é notório que a venda de veículos com destino produtivo está a par ou mesmo a superar a vendas de veículos para consumo final, no conjunto do ano.

O total de pesados vendido aumentou até ao momento em 25,7%, bem acima do total do mercado que se fixou nos 15,7%. A manter-se o perfil identificado em julho esta realidade poderá tornar-se mais evidente, em especial se a diferença de andamento entre comerciais ligeiros e ligeiros de passageiros se mantiver.

Este incremento do consumo terá efeitos nas contas nacionais ao nível das importações e consumo final de bens duradouros, mas em virtude do perfil produtivo do destino expectável das viaturas comerciais e dos veículos pesados é também provável que esse impacto seja partilhado por via de um reforço do investimento.

 

Mais informação:

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