blank

Empresários esperam investir mais em 2016

Os dados do Inquérito de Conjuntura ao Investimento de janeiro de 2016 divulgado pelo INE revelam que os empresários esperam investir mais em 2016. A expectativa para 2016 é a de que o investimento registe um crescimento de 3,1%, claramente acima dos 0,1% esperados para 2015 e retomando uma tendência de recuperação que se vinha registando desde 2013 e que esteve sob ameaça em 2015 com uma variação praticamente nula. Sublinha-se ainda que esta primeira previsão de investimento para 2016 representa um valor muito superior à primeira estimativa recolhida para 2015, há exatamente um ano (-2,2%).

 

Empresários esperam investir mais em 2016 – os detalhes:

Em 2016, todos os escalões de empresas (classificadas segundo as pessoas ao serviços) apontam para um aumento do investimento, exceto as empresas mais pequenas (do primeiro escalão). Segundo o INE:

“De acordo com os dados do inquérito de outubro de 2015, o crescimento da FBCF em 2016 deve-se ao contributo positivo das empresas pertencentes ao 4º escalão (4,4 p.p.), em resultado de uma variação de 12,4% e, em menor grau, das empresas do 2º escalão (entre 50 e 249 pessoas ao serviço), com um crescimento de 6,1% (contributo de 1,8 p.p.) e das empresas do 3º escalão, com uma taxa de variação de 8,5% (contributo de 0,8p.p.). Em sentido contrário, as empresas do 1º escalão apresentaram um contributo negativo de 3,9 p.p., em resultado de uma redução de 15,1% do investimento.”

Um destaque especial para as empresas exportadoras da Indústria Transformadora que esperam aumentar o investimento em 18,0% (compara com 6,9% no total da Indústria Transformadora).

Empresários esperam investir mais em 2016

OINE destaca em particular os seguintes aspetos:

“Entre os objetivos do investimento, perspetiva-se uma redução do peso relativo do investimento associado aos objetivos de extensão da capacidade de produção e de outros investimentos de 2015 para 2016, sendo o investimento de substituição o objetivo mais referido.

Perspetiva-se ainda o aumento da importância relativa dos investimentos orientados para a substituição e para a racionalização e restruturação.

O principal fator limitativo do investimento empresarial identificado pelas empresas nos dois anos analisados foi a deterioração das perspetivas de venda, seguindo-se a incerteza sobre a rentabilidade dos investimentos. Entre 2015 e 2016, prevê-se um aumento do peso relativo à incerteza sobre a rentabilidade dos investimentos e uma redução do peso relativo à capacidade de autofinanciamento.”

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *