Previsão Taxa de Inflação 2015

A previsão para a taxa de inflação em 2015 habitualmente atualizada pelo Banco de Portugal em dezembro de cada ano no seu boletim económico é de 0,7%. Ou seja, mais 0,8 pontos percentuais do que a taxa de inflação prevista para o final de 2014. O Banco de Portugal refere que a evolução dos preços deverá manter-se muito moderada pelo menos nos dois próximos anos. Na realidade, entre 2015 e 2016, o Banco de Portugal apenas espera um incremento de 1,0% na taxa de inflação; uma pequena aceleração de 0,3 pontos percentuais, portanto.

Previsão Taxa de Inflação 2014 (feita pelo Banco de Portugal em dezembro de 2014): -0,1%

Previsão Taxa de Inflação 2015 (feita pelo Banco de Portugal em dezembro de 2014): 0,7%

Previsão Taxa de Inflação 2016 (feita pelo Banco de Portugal em dezembro de 2014): 1,0%

Sublinhe-se que a previsão do Banco de Portugal se refere ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor, uma medida ligeiramente diferente do habitual Índice de Preços no Consumidor do INE, mas que pode ser usado como boa referência para o andamento dos preços.

Das notas metodológicas do INE:

Índice Harmonizado de Preços no Consumidor e Índice de Preços no Consumidor
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) é o indicador de inflação mais apropriado para comparações entre os diferentes países da União Europeia. Este indicador é, desde fevereiro de 1999, utilizado pelo Banco Central Europeu como instrumento para aferir a “estabilidade dos preços” dentro da área do Euro.
O atual IHPC (2005 = 100) é produzido em cada Estado-membro seguindo uma metodologia harmonizada desenvolvida por especialistas no domínio das estatísticas dos preços, no âmbito do Grupo de Trabalho do Eurostat sobre “Estatísticas de Preços”. Informação adicional sobre a metodologia do IHPC poderá ser consultada no site do Eurostat, em http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/hicp/introduction.
Do ponto de vista metodológico, não existem grandes diferenças entre o IHPC e o IPC. No entanto, o diferente âmbito de cobertura populacional do IHPC origina uma estrutura de ponderação diferente da do IPC. A diferença resulta sobretudo da inclusão na estrutura do IHPC da despesa realizada pelos não residentes (“turistas”), parcela esta excluída do âmbito do IPC, podendo os dois indicadores apresentar, por este motivo, resultados não coincidentes.

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