Entretanto, no mundo real, “Irlanda pode precisar de mais dinheiro”

Há qualquer coisa de surreal na campanha eleitoral. E alguns jornalistas acham que se fala em excesso de assuntos económicos. Pode até ser, mas a sensação de que estamos em negação e de que muito poucos estão a pensar o dia seguinte é… gritante.

Excerto de uma peça do Negócios:

“O ministro irlandês dos Transportes revelou hoje em declarações ao The Sunday Times ter dúvidas quanto às possibilidades de a Irlanda voltar a financiar-se no mercado no próximo ano face ao nível em que estão as taxas de juro.

“Penso que é muito improvável conseguirmos regressar no próximo ano [aos mercados financeiros, levará mais tempo…2013 pode ser possível, mas quem sabe?”, afirmou o ministro irlandês dos Transportes Leo Varadkar.

Isto significa, acrescentou, “um segundo programa [de empréstimos da UE e do FMI], disse. “Ou um segundo programa ou a extensão do actual”, precisou, afirmando que essa é a perspectiva da maioria das pessoas.

As taxas de juro implícitas nos títulos irlandeses de dívida pública estão em torno dos 12% nas maturidades de dois e cinco anos, acima da ‘yield’ a dez anos. (…)”

 

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