Vender cada vez mais para fora da Europa

Hoje de manhã o INE actualizou informação e acrescentou os dados relativos a Abril referentes ao comércio extracomunitário, dados que sublinhe-se reforçaram a tendência do primerio trimestre: incremento das exportações e quebra das importações. O cenário continua estimulante. 

"COMÉRCIO EXTRACOMUNITÁRIO
No período de Janeiro a Abril de 2007, as exportações apresentaram uma variação homóloga positiva de 20,6% e as importações uma variação negativa de 4,2%, determinando uma variação homóloga do défice da balança comercial de -31,6%. A taxa de cobertura das importações pelasexportações passou dos 52,4% registados no período de Janeiro a Abril de 2007, para os 66,0%. (…)"

Significativo é também o exercício de análise sem combustíveis:

"(…) Excluindo os Combustíveis e Lubrificantes, constata-se que no período em análise, as exportações cresceram 26,1% e as importações aumentaram 12,3%, o que revela a importância destes produtos no Comércio Extracomunitário. A correspondente taxa de cobertura atingiu os 97,3%, superior em 10,7 p.p. à registada no período homólogo do ano anterior. (…)"

Não fora a nossa dependência energética e estaríamos muito próximo de ter uma balança comercial equilibrada com o resto do mundo (excepto União Europeia). 

Em termos de origens e destino geográficos sublinha-se o reforço do peso relativo da Ásia no nosso comércio externo.

Mais detalhes aqui. 

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