Segundo dados da Bloomberg (@BloombergNEF), os preços de produção das baterias caiu mais de 50% em 5 anos, passando de 302 dólares por kWh em 2016 para 132 dólares por kWh em 2021.
No gráfico em baixo é possível acompanhar a evolução dos preços de produção do kWh (medido em dólares) entre 2010 e 2021, bem como, a variação percentual em cada ano.
A queda de preço em 2021 foi a menor da série, ainda assim, representou uma descida do custo de 5,7% face aos preços de 2020.
Um kWh custa agora $132, ou seja, a título de exemplo, um Tesla Model S com baterias com 100 kWh de capacidade que há seis anos tinha um custo associado às baterias de $30.200 terá agora um custo de $13.200. Ou seja, o custo é agora de cerca de 44% do que era em 2016.
Este preço é importante para determinar o custo global dos veículos elétricos, nomeadamente os automóveis. Nos veículos elétricos, o custo da bateria representa a maior componente de todos os custos de produção pelo que a sua descida é fundamental para aumentar a atratibilidade deste tipo de veículos que se espera venham a ser, a prazo, mais baratos do que os veículos que usam o motor de combustão.
Alguns dos principais produtores de automóveis têm ainda em fase de construção as suas fábricas para produção de baterias e antecipam mesmo que conseguirão fazer cair os preços para metade em cerca de dois anos. Se esta expectativa se confirmar ficará garantido que os novos veículso elétricos poderão ser mais baratos do que os automóveis a combustível fóssil e colocados no mercado a esses preços nos próximos 3 a 4 anos.
Na realidade está em curso uma corrida às gigafábricas de baterias a que se junta, agora, a instalação de capacidade de produção própria de semicondutores / micro-chips, um aspeto que a disrupção da cadeia logística provocada pela pandemia de covid-19 veio introduzir nos objetivos estratégicos de vários construtores.
Este é um tema que procuraremos acompanhar.