Projeções Economia Portuguesa 2014 a 2016

Boletim económico e projeções para a economia portuguesa até 2016

Já está disponível o Boletim Económico – abril 2014 no qual se analisa o ano 2013, perspetiva 2014 e recordam os indicadores macroeconómicos mais relevantes até 2016 já enunciados no final de março.

Projeções Economia Portuguesa 2014 a 2016
Projeções Economia Portuguesa 2014 a 2016 – Quadro do Banco de Portugal

Eis alguns dos tópicos destacados pelo próprio Banco de Portugal relativos ao boletim económico:

“(…)

  • Relativamente ao contexto internacional, o comportamento da economia portuguesa em 2013 foi desfavoravelmente influenciado pela evolução da atividade nos principais parceiros comerciais, apesar dos sinais de recuperação que estes registaram ao longo do ano. Pelo contrário, a descida dos preços das matérias-primas, com destaque para o preço do petróleo, beneficiou o ajustamento da economia portuguesa.  

  • Num contexto de baixas pressões inflacionistas, as decisões de política monetária do Banco Central Europeu poderiam ter sido um estímulo para a economia portuguesa. No entanto, a fragmentação financeira da área do euro continuou a prejudicar a transmissão do estímulo monetário ao setor não financeiro em Portugal. Para mitigar esta fragmentação, a construção da União Bancária é crucial.  

  • O aumento da atividade económica desde o 2.º trimestre de 2013 tem sido suportado pela recuperação gradual da procura interna e pela manutenção de um crescimento robusto das exportações. O emprego registou um aumento em linha com a evolução da atividade, contribuindo para a redução da taxa de desemprego. A evolução do mercado de trabalho manteve alguns dos traços caraterísticos, nomeadamente o aumento da contratação a termo e da incidência do desemprego de longa duração.  

  • A recuperação da economia portuguesa apresenta fragilidades. É imprescindível continuar a redução do nível de endividamento e aprofundar o programa de reformas estruturais, em particular para permitir a redução do desemprego. A sustentabilidade das finanças públicas, o aumento da autonomia financeira das empresas e a solidez e estabilidade do sistema financeiro constituem condições indispensáveis para um processo de afetação de recursos que favoreça o investimento dos setores de bens transacionáveis, condição necessária para o aumento do PIB per capita e do rendimento disponível das famílias. Só assim será possível assegurar a sustentabilidade do ajustamento e atenuar os seus custos. (…)”

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