Depois do que aqui reproduzimos ontem (ver “Afinal o IMT acaba ou apenas muda de nome em 2018?“) peça na qual se dava voz a declarações de um secretário de estado entrevistado pelo Negócios (com gravação vídeo) que afirmava que o fim do IMT em 2018 teria de conduzir à criação de um imposto sobre as transações alternativo para que se cumpra uma diretiva comunitária que impõe que todas as transações tenham tributação, surge o Ministro Miguel Poiares Madura a negar tal cenário, advogando que o Imposto de Selo (já existente) será usado para cumprir com esse propósito.
Quem tem acompanhado como nós por aqui o processo de anuncio e evolução do plano de extinção do IMT, sabe que não fica aquém de muitas novelas.
Em suma, o cenário atual é este, o IMT irá descer em 1/3 ao ano nos próximos dois anos e, em 2018, será extinto subsistindo o Imposto de Selo como imposto sobre a transação de imóveis. Resta saber qual, a confirmar-se este cenário, o montante de Imposto de Selo a cobrar.