Jornal Público poderá "fechar" total ou parcialmente o seu sítio só a assinantes?

Há poucos dias abordámos aqui  o tema da valorização ou custo do nosso síto na internet (ver em: “A publicidade é relativamente indolor como forma de pagamento?“), tema que deu azo, aliás, a um pequeno debate nos comentários, hoje, temos a notícia de que a Sonaecom, detentora do Público (publicação que acumulou prejuizos em 2010), está a ponderar “fechar” o jornal (ou parte deles) tornando-o apenas acessivel a subscritores, isto apesar de reconhecerem que as receitas com publicidade do sítio terem registado um crescimento importante.

Estes “avisos” são recorrentes entre os media nacionais e internacionais e o Público tem até alguma experiência na matéria, tendo já praticado políticas diferenciadas ao longo dos anos, mas nos últimos tempos, mais do que nunca, esta questão tem estado em cima da mesa das administrações das empresas de comunicações social. A tarefa hoje, tal como no passado, adivinha-se, contudo, complexa e arriscada. Há poucos exemplos no mundo que possam ser apontados como bem sucedidos, particularmente exemplos de conversão de um media tradicional em media digital pago e com um modelo sustentável.

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