Euribor vários prazos - outubro 2025

Revisões de prestações indexadas à Euribor serão cada vez mais pequenas (Outubro de 2025)

Agora que a última descida das taxas diretoras pelo Banco Central Europeu está a ficar cada vez mais distante no “retrovisor” (ocorreu no final de julho e 2025) e não se antecipam novas mexidas no futuro mais próximo – ainda que tal cenário nunca seja descartado pelos responsáveis do BCE – faz sentido espreitar as Euribor a 3, 6 e 12 meses para verificar como se têm comportado nos últimos meses.

Evolução recente da Euribor a 3, 6 e 12 meses – outubro de 2025

No momento em que escrevemos este artigo, os últimos dados disponíveis (24 de outubro de 2025) para as três euribor em análise são estes:

  • Euribor a 3 meses: 2,072%
  • Euribor a 6 meses: 2,104%
  • Euribor a 12 meses: 2,159%

Olhando para o período entre agosto e finais de outubro de 2025, as oscilações registadas nestas três taxas foram pequenas, tendo os valores mínimos dos últimos anos, para cada uma destas taxas, sido registados entre maio e julho de 2025. Nas últimas semanas, a diferença relativa entre estas taxas têm-se mantido relativamente estável a rondar os 5 pontos base entre cada uma delas. Com a euribor a 3 meses a quedar-se, em média, 0,05 pontos percentuais abaixo da euribor a 6 meses e 0,1 pontos percentuais da euribor a 12 meses, em média.

Revisões de prestações serão cada vez mais pequenas nos próximos meses

Olhando para os últimos três meses deverá ser pouco contestável defender que estas taxas estão, no essencial, estáveis ou estagnadas oscilando em torno de 2,05% no caso da euribor a 3 meses, de 2,1% no caso da euribor a 6 meses e de 2,15% no caso da euribor a 12 meses, mais centésima, menos centésima.

Quem depende destas taxas para saber qual o valor das prestações de crédito deverá esperar oscilações cada vez menores, para cima ou para baixo, nas próximas revisões de valor.

Por outro lado, os produtos de aforro que estão indexados a alguma das euribor deverão, igualmente, registar uma estabilidade dos retornos. Isso tem sido já patente nos certificados de aforro cuja taxa pouco tem oscilado dos 2% nos últimos meses (indexada à euribor a 3 meses). Um valor que apesar de não garantir defesa completa contra a inflação, é muito competitivo se comparado com os valores médios das taxas de juro dos novos depósitos a prazo onde esta estagnação parece ainda não ter chegado. Ainda assim há depósitos a prazo que superam os certificados de aforro como os leitores da nossa página sobre os melhores depósitos a prazo já saberão.

Para já, as revisões para a taxa de inflação feitas para Portugal e para o espaço europeu continua a apontar para valores que não exigirão a intervenção do BCE, no futuro imediato, ainda que a inflação esteja ligeiramente acima da meta de 2%.

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