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Confiança em alta: acima dos níveis pré-pandemia

Após uma regressão em julho, os níveis de confiança apurados pelo INE através dos inquéritos de conjuntura aos consumidores e aos empresários que respondem pleos quatro principais setores de atividade da economia portuguesa voltaram a a subir em agosto e, neste momento, todos superam o patamar em que se encontravam antes do início da pandemia.

 

Confiança em alta acima dos níveis pré-pandemia

Se tomarmos por referência para o início da pandemia o mês de março de 2020, verifica-se que quer entre os consumidores, quer entre os vários setores de atividade (serviços, comércio por grosso e retalho, construção e obras públicas e indústria transformadora) os níveis de confiança estão agora, em agosto de 2021, num patamar mais elevado. É essa a realidade atestada pela informação divulgada pelo INE.

O Indicador de Clima económico que agrega os indicadores de confianças dos inquéritos de conjuntura às empresas revela precisamente o atingimento desse limiar, sendo também de assinalar que o nível do indicador está agora ligeiramente acima da média histórica apurada tendo por base dados desde 2001.

Confiança em alta acima dos níveis pré-pandemia.
Fonte: INE

Indicador de confiança dos consumidores – agosto 2021

“(…) A evolução do último mês resultou sobretudo do contributo positivo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país, tendo as restantes componentes (opiniões sobre a evolução passada e futura da situação financeira do agregado familiar e expectativas relativas à evolução futura da realização de compras importantes) também contribuído positivamente. (…) in INE

 

Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Indústria Transformadora – agosto de 2021

“(…) Em agosto, a evolução do indicador deveu-se ao contributo negativo das expectativas de produção, tendo as opiniões sobre a evolução da procura global e as apreciações relativas aos stocks de produtos acabados contribuído positivamente.
O indicador de confiança diminuiu nos agrupamentos de Bens de Consumo e Bens Intermédios, tendo aumentado no agrupamento de Bens de Investimento. (…)” in INE

 

Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Construção e Obras Públicas – agosto de 2021

“(…) O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas aumentou de forma expressiva em agosto, após a diminuição verificada nos últimos dois meses, atingindo o máximo desde janeiro de 2002. Esta evolução refletiu o contributo positivo de ambas as componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego.
O indicador de confiança aumentou nas três divisões, Promoção Imobiliária e Construção de Edifícios, Engenharia Civil, e Atividades Especializadas de Construção, de forma particularmente expressiva no segundo caso. (…)” in INE

 

Inquérito Qualitativo de Conjuntura ao Comércio – agosto 2021

“(…) O indicador de confiança do comércio aumentou em agosto, após ter diminuído em julho. Esta evolução resultou do contributo positivo das opiniões sobre o volume de vendas e das perspetivas de atividade da empresa nos próximos três meses, tendo as apreciações sobre o volume de stocks contribuído negativamente.
As opiniões sobre o volume de vendas recuperaram em agosto, após se terem deteriorado ligeiramente no
mês anterior, atingindo o máximo desde fevereiro de 2019. O saldo das perspetivas de atividade da empresa aumentou no mês de referência, depois de ter diminuído em junho e julho.
Em agosto, o indicador de confiança aumentou no Comércio por Grosso e no Comércio a Retalho, de forma
mais intensa no segundo caso. (…)”  in INE

 

Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Serviços – agosto 2021

“(…) O indicador de confiança dos Serviços aumentou em agosto, após ter diminuído em julho, retomando o perfil ascendente iniciado em junho de 2020. O comportamento do indicador resultou do contributo positivo de todas as componentes, opiniões sobre as perspetivas relativas à evolução da procura, sobre a evolução da carteira de encomendas e apreciações sobre a atividade da empresa, mais intenso no último caso.
Em agosto, o indicador de confiança aumentou em quatro das oito secções dos Serviços, destacando-se as
secções de Atividades de informação e de comunicação e de Alojamento, restauração e similares. (…)” in INE

 

Mais detalhes no sítio do INE.

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