Opinião
Se a reposta europeia não sair das soluções convencionais e se ferramentas como a emissão conjunta de obrigações na zona euro ou na União Europeia (já batizadas por CoronaBonds), garantidas pelo BCE ou pelo coletivo de estados, continuar fora de equação, é bem provável que muito rapidamente todo o esforço de consolidação feito nos últimos 10 anos seja destruído.
É assim provável que o país e muitos dos seus vizinhos voltem a ser confrontados com um cenário de bancarrota, tal será o impacto económico e financeiro da atual crise – que combina o pior de uma crise de oferta com o pior de uma crise de procura – e cuja dimensão só aos poucos se vai revelando.
As respostas à crise têm sido sistematicamente ajustadas, em volume e diversidade, semana após semana, atestando a volatilidade com que a situação evolui e a magnitude que está a assumir.
O impacto temporal da crise em alguns setores chave ameaça prologar-se por largos meses ou anos e os efeitos não serão certamente localizados em um ou dois setores. Contudo, e olhando para a Europa, os sinais de ação concertada sõa manifestamente insuficientes, voltando a pairar no ar uma perspetiva de que cada u mdeve enfrentar a crise por si.
O que resta de ação coletiva vai pouco além de meros ajustes às verbas e medidas já em vigor no minúsculo orçamento comunitário e todas as discussões em curso nas quais se tenta reagir com a ousadia, amplitude, solidariedade e comprometimento que o momento histórico parece exigir estão a esbarrar nos mesmo complexos morais de sempre.
Sucedendo isto num contexto onde os movimentos mais radicais a nível político têm ganho projeção em vários países europeus, entrar numa nova fase de crise (recessão ou depressão?) onde se tenha que enfrentar o dia seguinte sem destruição de dívida e sem solidariedade na emissão de moeda e sem que se cuide da sua rápida distribuição à economia, será oferecer de mão beijada aos movimentos extremistas e antidemocráticos o destino do projeto europeu e da própria democracia e paz na Europa.
Ao dia de hoje, 25 de março de 2020, é muito sombrio destino da democracia e do projeto europeu.
Não deixe de ler os artigos sobre o surto do COVID-19 que temos publicado.
O titulo diz tudo ” O sombrio destino da Democracia”, na realidade, quer em Portugal, quer em toda a Europa, a democracia, nunca foi nem é participativa, é sim de uma certa elite de políticos, que acabem sempre por fazer e desfazer como mais lhes convém, mas sempre sem olharem ás várias situações reais do Pais, quanto aos portugueses e da Europa quanto aos Europeus, dizem sempre que o povo pode votar, mas nunca respeitam os programas que apresentam quer os portugueses quer os Europeus, parece que a Escola deles é sempre com os mesmos professores e com as mesmas ideias e objectivos. Tudo isto e porque não alguns assuntos demonstram que nunca a Democracia esteve tão longe de o ser. Manuel Freitas
O dissidente do socialismo soviético, Vladimir Bukovski, apelidou a UE de União Soviética Europeia…, advinhem porquê. A nível europeu, como nacional, os (falsos) defensores da Democracia, são aqueles que dela têm dado uma má imagem, agindo como tiranos, o que é confirmado pela elevada corrupção e crónicos défices, assim como continuada incompetência. Resta saber se os portugueses querem continuar a alimentar uma classe de “corruptos e intocáveis” governantes, caso das gentes do PSD e toda a esquerda…, os soviéticos nacionais. Em 2017 morreram mais de CEM pessoas nos incêndios…, alguém foi castigado ou venceu a democrática impunidade?
A abstenção e a pluralidade de voto e a sua indiferença, mostra bem a lacuna entre uma real democracia participativa, e os que dela se aproveitam, deixando um rasto de decepção rejeição quanto ás virtudes democráticas, que mais não são que um disfarce oligárquico, aonde prolifera os interesses partidários, o nepotismo, corrupção e ausência de justiça, tudo ingredientes que aqueles que votavam democracia estejam decepcionados com uma democracia de totalitarismo e com ideologias esquerdistas que não fazem parte de sistemas democráticos.
E ainda se admiram com o Brexit?
perfeitamente de acordo com o comentário de Manuel Freitas.a Europa em geral nunca teve capacidde para ferir finanças,. Vamos de novo para a bancarrota mas os senores donos disto tudo não abdicam das vergonhosas mordomias.
Não vejo como sair dsta crise, sim porque o exemplo deveria vir de cima, mas infelizmente gozam com o Zé Povinho.
Carros de alta gama, vários motoristas. Como é possível que até nas autarquias o Senhor Presidente tenha mais que um motorista? Quando é que estes senhores ( mas todos mesmo) se convencem que sáo meros funcionárioas públicos, eleitos por
nós?
Vivemos de empréstimos de Países que não vivem com a grandeza deste pobre País-
Se não houver solidariedade europeia,vai ser o FIM da UE e QUEM sabe,da Comunidade tal como está.
Ainda alguém tem dúvidas que a extrema direita alema e francesa estarão no poder da UE dentro de poucos anos e os Venturas chegarão por cá também ao poder se esta crise se prolongar por muito mais tempo? Aí é que vamos sentir a falta dos beijinhos e abraços do nosso PR e da cara de pau do nosso PM.