A diferença entre a taxa de juro cobrada pelo bancos em novos empréstimos e a taxa de juro que os mesmo pagam aos aforradores que constituam novos depósitos a prazo atingiu em junho de 2015 os 2,97 p.p. segundo dados recentes do Banco Central Europeu analisados pelo GEE do Ministério da Economia. Este diferencial é mais elevado, por exemplo, do que o registado em Espanha e em Itália (2,13% e 0,85% respetivamente).
A taxa de juro de novos depósitos a prazo a mais de um ano desceu novamente em junho (cerca de 0,1 pontos percentuais ou p.p.) fixando-se nos 0,62%. Quanto à taxa de juro de novos empréstimos (maturidade até um ano) quedou-se, em média, pelos 3,59%, ainda assim um valor significativamente mais baixo do que o registado no mês imediatamente anterior (3,82%). Em junho esta mesma taxa de juro foi de 2,66% em Espanha e de 1,61 na Alemanha, o que atesta para a existência e manutenção de uma forte fragamentação do mercado, persistindo diferenças muito significativas nas condições de acesso ao crédito e, consequentemente, de competitividade por parte de empresas e famílias de diferentes países de uma mesma união monetária.
Note-se que a taxa de juro média dos novos empréstimos resulta da conjugação de realidades bem distintas visíveis quando desagregamos a informação. De facto, a taxa de juro de novos empréstimos com montantes até €0,25 milhões foi, em média, de 4,49% enquanto a taxa de juro média de novos empréstimo acima de € 1 milhão foi de 2,95%. A nota positiva é que entre maio e junho todas as taxas de juro diminuíram.
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