Banca: diferença entre juro cobrado e pago volta a aumentar em Agosto 2015. Os meses passam e a diferença entre a taxa de juro cobrada em novos empréstimos concedidos e a taxa de juro paga pela banca a novos depósitos que consegue captar não para de aumentar.
Sendo certo que a taxa de juro de novos depósitos registou uma queda, o rimo de contração é mais lento do que o que se regista na taxa de juro dos depósitos a prazo.
Em agosto de 2015, a taxa de juro de novos depósitos para prazo superior a 1 ano registou um valor médio de 0,55%, menos 0,09 pontos percentuais (p.p.) do que em julho. Já a taxa de juro de novos empréstimos foi em média de 3,69%. A diferença aumentou em 0,07 p.p. para os 3,14 p.p.
Esta informação sintetizada pelo GEE do Ministério da Economia no seu boletim diário, é completada ainda por uma comparação entre a realidade portuguesa e a espanhola e alemã. O GEE destaca que na Espanha e na Alemanha, as diferenças entre a taxa de juro de novos empréstimos e a taxa de juro de novos depósitos situaram-se, assim, em 2,0 p.p. e 0,78 p.p., respetivamente.
A banca nacional está assim a aplicar um sobrecusto muito significativo à economia portuguesa para se financiar face ao que sucede entre dois dos nosso principais parceiros económicos.
A informação de base está disponível no sítio do Banco Central Europeu.