Diz-me do que falas… Comissão Europeia evita referências a pobreza e desigualdade

Como sugestão de leitura hoje apresentamos um artigo do jornalista Rui Peres Jorge, “Contando as palavras da Comissão“, no “Massa Monetária” que complementa o artigo “Pobreza e desigualdade nunca referidas em mil páginas de relatórios” hoje publicado no Jornal de Negócios.

 Deixamos aqui um excerto das primeiras linhas para convidar à leitura integral no local de origem.

“Hoje escrevemos na edição em papel que nas 1.081 páginas de relatórios de avaliação da Comissão Europeia (do programa inicial à nona revisão) não aparecem referidas uma única vez as palavras “pobreza” ou “desigualdade”. No outro extremo do “ranking” estão as palavras “orçamental” (que em média surge quase uma vez por página), “emprego” ou “desemprego” (duas vezes em cada três páginas) e “reforma” (uma vez por cada três páginas). As contas são do Bruegel, um “think tank” de Bruxelas, que analisou os vários relatórios da Comissão Europeia num estudo que fez para o Parlamento Europeu e que o Negócios avançou na quinta-feira. O trabalho de análise quantitativa de palavras não se ficou por aqui. (…)

2 comentários

  1. Com a leitura do texto acima em referência, não fiquei admirado, porque actualmente todos os sistemas políticos Europeus estão subjugados ao Globalismo e Capitalismo puros e nessa situação os actuais Governantes dos vários paises e representantes da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu, são todos ligados e subjugados ao Capitalismo atroz e globalização de tudo e todos, logo os pobres e os trabalhadores, que não deixam de ser também pobres, dado o seus salários infimos ficam de lado á espera da migalha que algum capitalista deixe cair. A Esta situação não saõ alheios grande parte dos Jornais e jornalistas desta Europa, que por estarem também controlados pelos patrões dos Jornais, pouco ou nada tem feito para denunciar tais situações, que já não são deste tempo, porque já há uns anos a esta parte que esta situação se vem passando. Manuel Freitas

  2. Afinal, em vez de se verem os senhores da Assembleia Europeia a mandar calar os pobres, que é o que se tem passado e continua a passar, não poseram os pobres a mandar calar os deputados europeus, eu parece-me que estara´ na hora de ser o povo e não os actuais politicos, a mandar calar os políticos e outros que tais , para ver se alguem sério assume o comando deste Pais e desta Europa, ou isto vai mesmo pelo buraco abaixo. Manuel Freitas

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