INE: Caracterização da Habitação Social em Portugal

O INE continua a explorar tematicamente os Censos 2011 atualizando-os com dados de 2012 do Inquérito à Caracterização da Habitação Social (este inquérito feito em colaboração com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana vai no 3ª edição e passou a ser anual).
Destacamos o pequeno resumo de apresentação e recomendamos a leitura do relatório completo de Caracterização da Habitação Social em Portugal.

 

Em 2012 existiam cerca de 118 mil fogos de habitação social (-0,2% face a 2011) distribuídos por 24,5 mil edifícios, localizados em 268 municípios. Mais de metade (53,9%) dos edifícios possuía 2 ou mais alojamentos, conduzindo a um rácio de 4,8 fogos por edifício.

Os fogos de habitação social encontravam-se quase exclusivamente (95,5%) ocupados em regime de arrendamento e cerca de 4,1% estavam vagos.

Em 2012 registaram-se 25,6 mil pedidos de habitação, metade dos quais na região NUTS II de Lisboa. O parque de habitação social representou 2,0% do total de fogos existentes a nível nacional, correspondendo a 1 128 fogos de habitação social por 100 mil habitantes (1 125  fogos em 2011). A Madeira distinguiu-se com os maiores rácios: 4,2% do total de fogos da região eram de habitação social, correspondendo a 2 104 fogos/100 mil habitantes.

O parque de habitação social gerou uma receita de cerca de 81 milhões de euros (81,9% resultante da cobrança de rendas e 18,1% da venda de fogos), tendo-se registado um decréscimo de 4,5% face a 2011 (-4 milhões de euros). Por outro lado, registou-se uma despesa de 57 milhões de euros (84,3% com obras de conservação e reabilitação e 15,7% com encargos fixos), tendo-se verificado uma diminuição de 17,5% face a 2011 (-12 milhões de euros).

A renda média mensal praticada no âmbito da habitação social em 2012, independentemente do tipo de contrato, foi 60 euros (tendo aumentado pouco mais de 1 euro face a 2011), distinguindo-se a região da Madeira com o maior valor de renda média mensal (71 euros).

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