A propósito da peça “S&P balks at SEC proposal to reveal rating errors” da Reuters a que acedemos, relativa a uma sugestão da SEC (a instituição homóloga da CMVM nos EUA) para que as agências rating divulguem os seus erros históricas indicando o que foi feito para os evitar destacamos um parágrafo com a opinião de uma responsável americana pela protecção dos investidores:
” (…) “What was their correction policy on their Enron rating? What was their correction policy on their Lehman rating? What was their correction policy on their Bear Stearns rating? They don’t have an error correction policy — they have an error denial policy, and the SEC is absolutely right to step in,” Roper said. (…)”
Comentário: visões simplistas de que a culpa da crise é da exclusiva responsabilidade dos arautos, neste caso, das agências de Rating, não nos comovem, tal como não nos convence a perspectiva de que estas agências têm credibilidade para serem levadas a sério. De certa forma, é impossível pedir-lhe que sejam mais do que aquilo que têm sido. Pela forma como surgiram, para o que surgiram e atendendo ao modo como está estruturado o seu negócio, não está na sua natureza serem o agente imparcial, conhecedor e desapaixonado que supostamente se desejava que fossem. Está quase tudo errado para que dê certo.
As agências de rating, não têm qualquer credibilidade. Os exemplos acima são aprova mais do que clara de que isso é uma realidade.
A quem interessam as Agências? Porque é que em Portugal, incluindo o governo, alguém gasta um cêntimo, para pagar opiniões de profissionais da ficção, da mentira e de interesses ocultos.
CHAMEM-ME BURRO…MAS ISTO TUDO É MUITO ESTRANHO…pagar a mentirosos para que a sua mentira colapse a economia mundial em benefício de especuladores…PORQUÊ….