Gestão danosa dos dinheiros públicos e privados

Eis dois editoriais a não perder que foram publicados no Jornal de Negócios.

  • O primeiro de ontem: “Pela estrada fora” de João Cândido Silva. Um excerto

“O mínimo que se pode dizer sobre as conclusões do relatório produzido pelo Tribunal de Contas a respeito das parcerias público-privadas no sector rodoviário, é que se trata de um documento impressionante. Com uma frieza implacável, o conteúdo do documento supera as piores desconfianças ao fornecer um retrato de caos e irresponsabilidade incorrigíveis, num negócio que serve muitos fins excepto aqueles que deveria cumprir.”

  •  O segundo de hoje: “A reforma no prego” de Pedro Santos Guerreiro. Um excerto:

” Saber que o número de resgates de PPR disparou no primeiro trimestre pode parecer apenas mais um reflexo da crise económica e financeira. Nada disso. Este é um indicador avançado da desgraça. Só não vê quem não quer.”

Um comentário

  1. Verdadeiramente incrível, só para quem não está dentro do assunto! Ainda assim, uma boa parte da população, a quem é vendido o canto do bandido das virtudes destas parcerias – um nome lisonjeiro para identificar um negócio escabroso.

    Mas num país com níveis de corrupção vergonhosos, não será de admirar… O que é de estranhar é que só o contribuinte pague esses dislates e os “beneficiários” directos não experimentem qualquer penalização cabal, pelos roubos que são infligidos ao erário público.

    A vergonha não mora aqui, e fazer ouvidos moucos ou posição de mula é o que mais rende a quem faz destas negociatas a sua profissão de fé e um PPR para a vida e para a família, claro! 🙂

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