Aquele que tem sido um dos sectores mais dinâmicos na economia portuguesa nos últimos anos regista um dos piores registos em termos de penetração da banda larga móvel enquanto instrumento de trabalho.
Segundo o Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação nas Empresas de 2018 realizado pelo INE, 67% das empresas acediam a internet através de banda larga móvel (menos 3 pontos percentuais do que em 2017) sendo que, no total, apenas 2% das empresas declararam não aceder à internet.
O setor do alojamento e restauração apresentava o menor registo (50%) e das empresas de Informação e Comunicação o mais elevado (89%).
O número de empresas com presença na internet através de um sítio próprio registou a segunda queda consecutiva atingindo os 63% entre as empresas com pelo menos 10 pessoas ao serviço (eram 52% em 2010 e 65% me 2017).
A queda na percentagem de empresas com sítio na internet afasta significativamente as empresas portuguesas da média comunitária (77% em 2017). Já a redução da taxa de penetração da banda larga móvel mantém-nos me linha co ma média dos nossos parceiros.
O INE revela ainda que 16% das empresas recorreram a publicidade paga online com preferência para a publicidade “baseada no conteúdo ou palavras-chave pesquisadas na internet (75%), na monitorização dos perfis ou atividades dos utilizadores (42%) ou na sua geolocalização (35%).”
Ainda em 2018, segundo o INE, 8% das empresas utilizam robôs na sua atividade, principalmente no sector da Indústria e energia (17%). Finalmente, o INE destaca que:
“Em 2017, 13% das empresas referiram ter realizado análise de Big Data, principalmente com base em dados de geolocalização a partir de dispositivos portáteis (54%) ou dados gerados a partir de meios de comunicação digital (social media)“.
Finalmente, um destaque para evolução do cloud computing em Portugal. Continuou a aumentar a percentagem de empresas que recorrem a estes serviços (atingiu os 25%) contudo o ritmo abrandou face ao ano anterior. É entre as grandes empresas que este tipo de serviços é mais popular, cativando já 60% do total. Entre as empresas com 50 a 249 pessoas ao serviço, o aumento entre 2017 e 2018 foi marginal.
Pode ver mais detalhes no sítio do INE.