As vendas de automóveis em junho de 2017 revelam uma desaceleração muito significativa das vendas de veículos ligeiros de passageiros (de uma variação homóloga positiva de 13,4% em maio para 6,3% em junho) e uma ligeira aceleração da venda de comerciais ligeiros (de 15,5% para 16,4%, mais uma vez comparando as variações homólogas em maio de junho de 2017). Entre os veículos pesados a situação mantém-se estável, com um crescimento homólogo moderado de quase 4%.
No conjunto do ano, as vendas de veículos automóveis (ligeiros e pesados) estão a crescer a 7,8% face a igual período do ano anterior. Um crescimento mais modesto do que o que se verificava há um ano mas acima das previsões que chegaram a ser apresentadas pelos vendedores na passagem para 2017.
Em junho de 2017, as vendas totais ficaram muito próximo de atingir os 30.000 veículos novos com os ligeiros de passageiros a representar 85% do total de vendas, sensivelmente menos um ponto percentual do que há um ano.
Em termos de veículos ligeiros, merece destaque uma alteração no TOP 3 das marcas mais vendidas em junho face ao mês anterior ou mesmo face ao total do ano. A Fiat fruto de um crescimento das vendas de 37,2%, conjugado com uma queda de 3% da Volkswagen e um crescimento mais modesto da Mercedes-Benz (5,3%) ultrapassa estas últimas fixando-se na terceira posição com 2179 automóveis vendidos no mês.
Os campeões franceses continuam a ocupar as duas posições cimeiras, com a segunda posição a ser conquistada pela Peugeot (2705 automóveis) e a Renault no topo da tabela com 4761 automóveis ligeiros vendidos.
A hegemonia francesa é ainda mais notória se analisarmos apenas os comerciais ligeiros já que nesse campeonato a Citroen também dá cartas, ocupando a terceira posição, tanto nos que se refere aos dados de junho quanto ao acumulado dos primeiros seis meses do ano, ameaçando inclusive a posição da Citroen, marca do mesmo grupo.
Face ao maior dinamismo do mercado de comerciais ligeiros, terminamos este artigo publicando a tabela da ACAP com o TOP 10 em junho de 2017.