O salário mínimo nacional (SMN) em vigor em 1 de janeiro de 2015 correspondia, em Portugal e na França a cerca de 60% do salário médio nacional apurado em 2010, sendo a percentagem mais alta entre os países da União Europeia. Este valor apesar de merecer alguma cautela na análise (pois não tem em conta a evolução do salário médio nacional nos últimos 5 anos), sinaliza que poderemos estar numa situação em que aumentos adicionais significativos do salário mínimo nacional podem, de facto, ter um impacto via aumento da taxa de desemprego.
Se vier a confirmar-se este cenário de aproximação entre o SMN e o salário médio nacional revelando-se que um número crescente de trabalhadores tem um vencimento colado ao SMN, é preciso analisar se tal se deve a uma dificuldade intrínseca em pagar mais do que esse valor, uma perspetiva que a proximidade ao salário médio parece indiciar.
Indicadores adicionais relativos à partilha do excedente de exploração gerado pelas empresa pelos fatores de produção envolvidos darão mais detalhes sobre qual a realidade, mas para já estes dados agora divulgados pelo Eurostat devem desencadear um alerta.
Para o mesmo indicador, o SMN na Grécia era de 51% do respetivo salário médio nacional sendo de 49% na Irlanda e na Alemanha.
De entre os 22 países analisados, Portugal havia onze que eram superirores em valor (em euros). depois de corrigida esta hierarquização para as paridades de poder de compra, que são mais adequadas para comparações internacionais, o salário mínimo em Portugal sobe em valor, ou seja, o diferencial detetado não é tão elevado, contudo, passa a ter doze países em que é superior. Como destaca o eurostat, antes da correção por paridades de poder de compra, o diferencial entre o SMN mais alto e o mais baixo é de 10 vezes, reduzindo-se para 4 vezes depois de feita a correção.
Apesar de o SMN em Portugal, em 2015, corresponder a 60% do salário médio de 2010 e de na Alemanha corresponder a 49%, o SMN em Portugal é 2,1 vezes inferior ao da Alemanha. Ou seja, as diferenças de salário médio entre estes dois países são muito significativas.
MENTIROSOS
AINDA ESTATE A PEDIR PENALIZAZION A GENTE CHE STA’ DESEMPREGADA CON 64 ANOS 36 DE CONTRIBUZIONJ DESEMPREGATOS DE LONGA DURAZION SIM REDITO AINDA PUR CIMA PENALIZADOS DE CHE CHE CULPA TEMOS DE ESER VELHOS PARA TRABALHAR GIOVAN PARA A RIFORMA
PENALIZADOS 2 VEZ. NA VIDA
VERGONHA
Um titulo altamente enganador! Até parece. lol. Só que França, recebem o dobro. Somos uns tristes!