Os investidores precisam de cenouras, os desempregados de pauladas?

Os investidores precisam de cenouras, aos desempregados de pauladas.

Hoje apresentamos uma reflexão provacatória que reproduz parte do pensamento político-económico dominante a nível mundial.

Convidamos os nossos leitores a debater ou pelo menos refletir sobre estas premissas frequentes:

  1. Os cidadãos com capital para investir, precisam de cenouras,  isenções fiscais, ajudas parciais a fundo perdido, crédito bonificado, agilização dos processos burocráticos, o menor atrito possível para estabelecerem o seu negócio, organizarem os seus investimentos. Racional: sem isto o investimento não flui, foge para outras paragens onde as cenouras sejam mais doces.
  2. Os desempregados precisam de pauladas: corte no montante e duração do subsídio de desemprego, das indemnizações por despedimento, rigorosa vigilância para penalizar sub-declaração de emprego ou a realização de biscates, obrigações crescentes de reporte presencial regulares e inesperadas nos centros de emprego e perda de todos os direito caso desistam de procurar ativamente emprego ou cumprir com a burocracia criada. Racional: sem isto o desemprego aumentaria, ninguém quereria voltar a trabalhar, estariamos a criar uma comunidade de preguiçosos.

Até que ponto esta lógica está correta? Quais os pontos com que discorda? Tem melhor alternativa? Com o que concorda mais? Ideias?

 

4 comentários

  1. Ou, para ambos, a rejeição do Sistema ditatorial Capitalista onde a cenoura é sempre o vil metal que escraviza o ser humano. O Príncipe deste mundo sabe muito bem como aproveitar a ambição desmedida do homem pelo egoísmo do ter de tudo mais. Há que reaprender a viver com o necessário, sem ditaduras consumistas. Claro que isto vai contra a agenda de implantação do Socialismo, que precisa de escravos para sustentar uma Máquina Estatal burocrática e uma corja de políticos que supervisionam os escravos do Sistema. Medite nisto e veja se prefere antes a escravatura.

  2. Não há dúvida que o mundo está em vásperas de levar uma volta. Uns querem ter tudo. Os outros não têm direito a nada. Sá falta dizer que a fome é um dever constitucional que, aliás, Adriano Moreira há muito denunciou. Estamos à espera de quê para pormos o comboio nos carris?

  3. Hoje em dia, tudo é possível, existe uma guerra aberta em que os detentores das grandes fortunas, querem fazer crescer mais essas mesmas, e para isso servem-se dos políticos e dos seus cargos politicos para que possam criar leis, para os beneficiem economicamente ambos.
    Nos dias de hoje, em que existe um desemprego galopante, em quase todas as áreas, só não existe desemprego na classe política, seja ela de que quadrante for, ou seja todos podem ser “desempregados”, menos aqueles que fazem carreira da política e vivem das politiquices.
    Quanto ao desemprego, este existe pelo facto de interessar que assim seja, o desemprego cria concorrência, e sendo essa uma maneira muito ardil, criada pelos grandes grupos económicos para baixar os valores salariais do sector mais produtivo.
    Esta minha breve descrição, referente a esses “Srs.” detentores das falsas varinhas mágicas, que nos querem iludir com as falsas recuperações económicas, que pela sua curta visão, acreditam que devem ser feitas sem fazer o dinheiro girar de mão em mão. Não é necessário ser um “expert” em economia, para saber que as divisas devem circular, para que existam retornos e dividendos.
    Aqueles que julgam, qu ao retirarem o poder de sobrevivência aos infelizes, a esses que ficaram sem emprego, fazem floresce a economia, ficando o estado com mais valores, para que possam fazer mais “Centros culturais” e “Rotundas”, e outros monstros similares de alcatrão, deviam saber que o bens inertes, não são retorno garantido, e não geram riqueza.
    Muitos destes “Srs.” acima descritos, nem uma casa devem saber governar, eu aposto que se fossem obrigados a viver com o ordenado minino, ou com os valores que a maior parte dos pensionistas do subsídio de desemprego auferem, não iriam certamente sobreviver muito tempo com esses valores, que são auferidos.
    Devemos relembrar, a essa gente que assim pensa, que as pessoas fazem os seus descontos para o regime social, essas pessoas, se recebem subsídio de desemprego, é pelo facto terem trabalhado para isso, e ninguém está desempregado por culpa própria.
    Está é a modesta opinião, de mais um infeliz e desencantado, que vive neste pequeno cantinho plantado á beira-mar, e teve a infelicidade de cair nesta malha terrível que flagela a nossa sociedade atual.

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