Face ao terceiro trimestre de 2013, o número de empregados em Portugal aumentou em 95,7 mil pessoas, um acréscimo homólogo de 2,1%. O número de desempregados por outro lado continua a cair numa dimensão superior à dos novos empregos criados. No terceiro trimestre de 2014 havia menos 131,0 mil desempregados do que há um ano, ou seja, houve 35,3 mil desempregados que desapareceram das estatísticas mas que não o fizeram por terem encontrado emprego em Portugal. Como consequência, apesar do aumento de empregos, a população em idade ativa voltou a contrair face ao período homólogo. Em termos globais o país continua a perder capacidade produtiva via erosão da população ativa.
Eis o resumo do INE:
“A taxa de desemprego estimada para o 3º trimestre de 2014 foi de 13,1%. Este valor é inferior em 0,8 pontos percentuais (p.p.) ao do trimestre anterior e em 2,4 p.p. ao do trimestre homólogo de 2013.
A população desempregada foi de 688,9 mil pessoas, o que representa uma diminuição trimestral de 5,5% e uma diminuição homóloga de 16,0% (menos 40,0 mil pessoas e menos 131,0 mil pessoas, respetivamente).
A população empregada foi de 4 565,1 mil pessoas, o que corresponde a um aumento trimestral de 1,1% (mais 50,5 mil pessoas) e homólogo de 2,1% (mais 95,7 mil pessoas).
A taxa de atividade da população em idade ativa situou-se em 59,2%, mais 0,2 p.p. do que no trimestre anterior e menos 0,2 p.p. do que no trimestre homólogo.”
Estamos a analisar os dados das Estatísticas do Emprego do INE, mais detalhes aqui:
- Quem conseguiu encontrar emprego face ao período homólogo?
- Quem são os portugueses que estão a sair do desemprego?
- Mais do que 1 em cada 4 novos empregos terá sido criado pelo próprio Estado
Eis o quadro síntese por NUTS II: