E se você fosse responsável por gerir um jornal?

Deixamos aqui um desafio aos nossos leitores para nos responderem na caixa de comentários, se se atreverem, ou enviando um contributo para eventual publicação via “Contactos“. O desafio é este:

Se tivesse a responsabilidade de gerir um jornal (online e offline) hoje,
como garantiria receitas para o manter rentável?

Como inspiração deixamos aqui dicas sobre o comportamento recorrente de cada vez mais leitores:

1- Não quero pagar para ler o jornal, nem diariamente, nem por assinatura;

2- Acho os anúncios irritantes e uso software para os bloquear de modo a ir direto ao assunto;

3- O dinheiro dos contribuintes não deve ser usado para financiar a imprensa.

Alguém se atreve a opinar, dar sugestões ou traçar/diagnosticar qual será o futuro da imprensa escrita e online, que consequências ao nível da independência e qualidade do serviço?

Estamos em crer que é sempre interessante pôr os leitores a refletir sobre o “outro lado”.

Entretanto ontem nasceu o Expresso Diário, um novo formato online, com publicação às 18 horas, que tem como responsável principal Pedro Santos Guerreiro. A nova publicação será paga a partir de dia 9 de maio mas a assinatura não cobrirá as despesas tendo o jornal recorrido a parcerias de médio prazo com anunciantes para poder constituir-se.

5 comentários

  1. Se a responsabilidade de gerir um Jornal foce minha, tudo faria para: 1º. Procurar a sua rentabilização, através da poblicidade e outros meios que me foce possível útilizar. 2ª. Entre esses meios de rentabilidade estaria sempre a boa e séria informação, sem falcidades e manobras com as palavras levando o leitor em erro; procurando sempre munir-me de elementos comprovativos dos acontecimentos. 3º. Nunca me conotaria com nenhum partido político, procurando sempre ser o mais independente possível. 4º. Procurari ter sempre colaboradores bons responsáveis e com espiritos de investigação sonbre os vários assuntos. Manuel Freitas

  2. Um dos principais dilemas relacionados com as publicações online surge com o facto de estas poderem ser realizadas por qualquer individuo, potenciando a diminuição da sua qualidade. Outro inconveniente advém do facto destas inicialmente serem totalmente gratuitas, dificultando a adesão do publico alvo quando estas inserirem conteúdos pagos. O futuro da impresa online está assegurado, porém, devem ser criadas outras fontes de rendimento para além dos conteúdos pagos e da publicidade que surge a ocupar toda a tela do browser.

  3. Agradeço muito o seu conselho, senhor António Vuarnet, na verdade eu ainda disse o que penso o senhor com tanta espertesa nada disse nem fez, é de lamentar que estes ditos comentadores não tenham opinião de nada apenas de sensação aparvalhada de se julgarem espertos de ocasião. Manuel Freitas

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