Já se sabe que não dá para extrair grande conclusões de uma pesquisa online não controlada mas ainda assim vamos arranjando pretexto para alguma reflexão juntamente com os nosso leitores. Na última pergunta que fizemos quisemos saber “Quando é para si mais arriscado mudar de governo?”
O votante poderia avaliar subjetivamente o que bem entendesse. Por exemplo, olharia para a situação política atual em Portugal? Daria uma resposta genérica e abstrata? Cada um fez o seu julgamento e neste momento no tempo os resultados que desde os primeiros votos se mantiveram estáveis, apontam para duas “conclusões” fundamentais.
A opção que concentrou mais respostas aponta para o facto de a avaliação do risco de mudar de governo depender de outros aspetos que não o momento económico do país. Cerca de 45,6% dos votantes parecem valorizar outros aspetos. Quais? Talvez a qualidade da governação, a avaliação efetiva do trabalho desenvolvido, talvez outros.
A outra conclusão resulta da análise combinada das três outras opções. verifica-se que há um viés, que não há uma distribuição proporcional das respostas. Por outras palavras, a percentagem de votantes que teme mais a mudança de governo quando a economia está em crise (30,6%) é superior à soma de votantes que optaram por achar mais arriscado mexer no governo quando há estagnação económica (8,5%) ou quando a economia está a crescer (15,3%).
Como dissemos, não sabemos até que ponto as respostas forma muito ou pouco influenciadas pela conjuntura atual em que o país enfrenta a ameaça da bancarrota e está “intervencionado” e como tal dependente para conseguir honrar compromissos. É contudo provável que o peso da situação atual seja relevante e que uma certa chantagem externa pressionando para uma estabilização política tenha influenciado a resposta.
De outro modo, se assim não for, uma interpretação possível seria a de que, tal como o investidor nos mercados de ações costuma resistir a assumir as perdas quando a sua carteira está a desvalorizar e se despacha a encaixar lucros quando começa a valorizar, o eleitor também estaria preso por esta espécie de efeito de disposição (disposition effect). Se a combinação destas respostas fosse independente do momento atual, o que teriamos seria uma maior resistência à mudança sempre que há crise o que acabaria por conduzir a uma situação algo paradoxal de se gerar um incentivo pernicioso ao mau governo pois, na prática, conduzir a economia a uma crise (naquilo que depedende dos governos, pelo menos) daria maiores garantias do poder em exercício se manter em funções. Naturalmente a interpretação é audaz e altamente especulativa e, como dissemos, encontraria sempre um interessante obstáculo que é o de quase metade dos votantes conseguir discernir outras razões para avaliar o risco de mudar o governo que vão para além da conjuntura económica. Isto para não falar de interpretações alternativas.
Deixamos o nosso agradecimento a todos os que colaboraram (em particular aos 366 votantes).
Em breve lançaremos outra pesquisa.
Não se esqueçam que tudo está na vontade de Querer se Defender.
Peguem no porte d’arma, PRINCÍPIO DE AUDITORIA DE CIDADÃO À DÍVIDA, baseado no direito nacional e internacional, para que nós Cidadãos, possamos nos defender, efectuando um auditoria financeira ao Estado, na presença de auditores estrangeiros que pertencem a organizações internacionais que lutam pela mesma causa (anulação da divida enquadrada na ilegitimidade; responsabilizar em tribunal internacional todo aquele que as contraiu), pois esta é a melhor arma que temos e é eficaz e ainda por cima é legal.
Assinem e divulguem para que possamos obter 36.000 assinaturas no mínimo.
Estejam cientes que o inimigo, este poder político governativo não parará de decapitar os direitos básicos do Cidadão, seus, dos vossos filhos, familiares e amigos.
Não tenham medo olhem para os Cidadãos de Badalona, uma cidade, que activou este mesmo instrumento que vos proponho e anulou as dívidas enquadradas na ilegitimidade.
NÃO NECESSITA SER APROVADO POR NENHUM ÓRGÃO DO ESTADO.
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