Portugal foi o país que mais emprego criou na UE no 3º trimestre de 2013

O Eurostat divulgou hoje informação sobre a evolução do emprego na União Europeia e estimou que, entre o 2º e o 3º trimestre de 2013, Portugal foi o país que mais emprego criou de entre o conjunto de 28 países analisados. Esta comparação em cadeia foi realizada já corrigindo de eventuais fatores sazonais pelo que é particularmente significativa.

Apesar deste crescimento global do emprego em cadeia (+1,2%) a variação homóloga (comparação com o mesmo mês do ano anterior) continua em queda significativa (-2,4%) ainda que em desaceleração.

4 comentários

  1. Esta gente quer fazer de nós parvos. Eles que venham cá ver ao vivo e a cores a realidade do país. Será que ouviram dizer? Isto é mesmo porreiro, pá!

  2. Se tiverem dúvidas, tomem lá:
    Economia e Finanças
    População empregada diminuiu 182,6 mil efetivos em apenas um ano (INE)
    08/08/2013 | por Mapari | Comente
    Segundo os dados ontem divulgados na publicação mais alargada editada pelo INE relativa às estatísticas de emprego, Portugal perdeu, entre o 2º trimestre de 2012 e o 2º trimestre de 2013 123,6 mil indivíduos que compunham a população ativa.
    Se nos centrarmos na população ativa com menos de 35 anos, os números são igualmente impressionantes pois nesse subconjunto registou-se uma redução de 124,7 mil efetivos no mesmo período.
    Se considerarmos a população empregada total verificamos que desapareceram 182,6 mil empregos entre o 2º trimestre de 2012 e o 2º trimestre de 2013 tendo a taxa de emprego caído de 52% para 50,3%. A indústria foi o sector que registou a maior queda na população empregada (-9,6%) e os serviços foram o sector que registou a menor queda (-1,6%). Em termos globais, o emprego diminuiu 3,9% no último ano.
    O único aspeto positivo é conjuntural e prende-se com efeitos sazonais do 2º trimestre em que costuma haver uma recuperação do emprego. Algo que não foi tão notado nos últimos anos por ter sido abafado pela forte recessão que produziu um muito acentuado processo de destruição de emprego que o efeito sazonal não contrabalançou. A tendência, infelizmente, continua a ser evidente: no mesmo trimestre que no ano passado (e como tal imunizando a comparação da maioria dos efeitos sazonais) o emprego continua a cair a um ritmo significativo (-3,9%) e a taxa de desemprego a aumentar +1,4%. Ou seja, no 2º trimestre de 2013 houve menos empregados e mais desempregados do que no mesmo período do ano anterior.
    Há alguma expectativa de que um terceiro trimestre particularmente bom a nível de serviços, em particular das atividades relacionadas com o turismo, possam apresentar, no 3º trimestre, dados que revelem uma queda menor em termos homólogos ou mesmo alguma recuperação efetiva face aos empregos destruídos ao longo de mais um ano. Dentro de três meses saberemos.

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