DECO Proteste – pedido de desculpas (do Economia e Finanças aos leitores)

Depois de um contacto telefónico muito esclarecedor sobre as prioridades, lógica e motivações da DECO-Proteste, temos de pedir publicamente desculpas aos nossos leitores que se sintam defraudados por se terem tornado associados desta empresa por via de publicidade efetuada nas nossas páginas.

Recomendamos a leitura de “DECO-Proteste – associação de comissionistas à custa dos consumidores? (Nota editorial – atual.)”

14 comentários

  1. Pela minha parte, infelizmente, há muito que entendi que a DECO não é senão uma empresa com fins muito lucrativos!!!…

  2. A DECO e´ uma fraude!!!
    Andaram a cobrar-me em debito bancario duplicado as assinaturas das revistas Deco e Proteste e, quando dei por isso recusaram repor o dinheiro transferido alegando que mandavam dois conjuntos de revistas.
    Defendem-se a eles e aos esquemas de testes que fazem beneficiando uns talvez os pagantes em detrimento doutros…

  3. Já deixei o meu comentário mais alargado na minha página do facebook, onde destilei a minha revolta pessoal no que diz respeito à Deco.
    Já há muito tempo que a minha perceção sobre o comportamento da Deco no que diz respeito a influenciar o público e os seus associados sobre produtos e marcas, era a de ser tendenciosa, não se limitando a apresentar pura e simplesmente factos e números.
    Sem tirar o crédito das pessoas que lá trabalham, principalmente aqueles que estão realmente ao serviço dos seus associados neste período difícil, ajudando os mesmos a tentar sair dos buracos em que se encontram, não posso deixar de me indignar com esta notícia agora publicada, demonstrativa do caso presente mas, tal como dizem, implicativa de possíveis outras “comissões” e interesses financeiros para a Deco, em pagamento da sua influencia de opinião sobre os incautos associados.
    Reafirmo aqui que, tal como advoga em casa própria, sobre a Deco deveria agora recair uma queixa pública de todos os seus associados por, entre muitas outras razões, abuso de confiança, sonegação de informação, publicidade enganosa, etc.
    E mais não digo, a não ser da minha intenção de divulgar o mais possível este logro.

  4. Mas qual é o interesse de má interpretação da bondade da iniciativa de alguns cépticos que não mexem uma palha para alterar o estado de coisas a não ser criticar quem o faz. Se devolvem o valor exijido por cada aderente associado é correto e nada é cobrado aos aderentes, portanto… em defesa do mercado liberalizado !

    1. Não se esqueça que no pacote estão também não associados e que à conta de a DECO exigir uma comissão às empresas (que não irá devolver aos clientes não associados) distorceu o mercado liberalizado que tanto ama. Em termos de incentivos e de alinhamento dos interesses da DECO com os consumidores nunca deveria receber dinheiro de empresas. Deveriam ser sempre os beneficiários a pagar à DECO (e avaliar dessa forma com total conhecimento de causa se o valor se justificava). O que sabemso é o que foi transmitido pela RR: a DECO exige €15 per capita tendo exigido no ínício €30 (porque baixo? em que condições?).
      Com odevia ter feito?
      A DECO não cobrava comissão nenhuma às empresas, estas passavam as vantagens para os clientes e estes ajudavam a sustentar a DECO tornando-se associados. Isto é completamente difernete do “pacote” promovido pela DECO. Deitaram fora a garantia de independência e a reputação. E com este exemplo, não estou certo se nas ‘escolhas acertadas’ com base em protocolos a DECO não recebe também comissão. Se convive bem com isso, tudo bem. O nosso único ponto é que esse procedimento seja bem conhecido e que se compreenda o conflito de interesses criado. Depois cada um que decida.

  5. O “ECONOMIA E FINANÇAS” AO SERVIÇO DOS DE SEMPRE QUE SÃO OS GRANDES INTERESSES INSTALADOS, TIPO EDP, PT COMUNICAÇÕES, ETC, NUMA CAMPANHA QUE VISA A DESACREDITAÇÃO DE DECO JUNTO DAS PESSOAS.
    A CAMPANHA SEGUINTE DA DECO DEVERÁ SER CONTRA A PT COMUNICAÇÕES, TMN,CARTÕES DE CRÉDITO DOS BANCOS, EMPRESAS QUE HABITUALMENTE ENGANAM A GENERALIDADE DAS PESSOAS COM AS TAIS “LETRINHAS PEQUENINAS” DOS CONTRATOS QUE NOS DÃO PARA ASSINAT.

    1. Escusava de escrever em maiúscula José. Nós não visamos a desacreditação de ninguém, visamos a clarificação dos interesses de cada um. Quanto às suas acusações, já aqui deixámos argumentos bastantes para que quem queira entenda o que está em causa. Não deixa de ser curioso que quem está “contra” tanto empresa receba comissões dessas mesmas empresas como qualquer outro vendedor contratados pro essas empresas (em vez de se limitar a receber o que lhe pagam os associados).

  6. Dado que no artigo que menciona transcreve as condições, mais precisamente “A DECO poderá vir a receber uma comissão por cada contrato assinado pelos consumidores junto do fornecedor que ganhar o leilão. Aos associados, será devolvido todo o montante respetivo recebido. A DECO apenas poderá vir a reter a parte respeitante aos contratos celebrados pelos consumidores que não forem nossos associados. Por sermos uma organização sem fins lucrativos, este montante servirá para cobrir os custos administrativos, de organização, de publicidade e de gestão da ação. Em suma, tudo o que permite a boa organização do leilão de eletricidade.” não percebo qual o motivo de indignação (pelo menos outro que não seja “subsídiado”). Talvez devia ler outra vez o que postou…

    1. Lindo. O seu argumento é de que estamos receber comissão para dizer mal da DECO? Tem consciência da ironia?

      1. O SENHOR PAULO, TEM FAMÍLIA NA DECO ?
        SÓ ASSIM POSSO LIGEIRAMENTE COMPREENDER O SEU COMENTÁRIO DE MAU GOSTO.
        ENTÃO, A DECO É UMA INSTITUIÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS ?
        SÓ SE FOR NOUTRO PAÍS QUE NÃO PORTUGAL.
        JÁ SE DEBRUÇOU UM POUCO PELOS RECURSOS HUMANOS QUE COMPÕEM A RESPECTIVA GESTÃO DE TÔPO ?
        Ana

  7. AI SÓ AGORA É QUE TANTA GENTE VIU O QUE POR DE MAIS EVIDENTE ESTAVA PROPAGANDAMENTE À VISTA DE TANTOS ?
    E AGORA, O QUE É QUE VÃO FAZER SE ESTA INSTITUIÇÃO SE “LIMPAR” PEDINDO PÚBLICAS DESCULPAS A TODOS VOCÊS, PARA CONTINUAR A ENGANÁ-LOS ?
    Ana

  8. É o mesmo esquema que o ESTADO! EM nome da defesa dos nossos direitos, vamos pagando “comissões” vulgo impostos, ao Estado português que não passa de um ladrão legalizado!

  9. Que confusão aqui vai armada. Aqui se vê como os media manipulam a cabeça das pessoas e estas nem sequer questionam. Então o leilão era bom e agora nao presta?
    Preferem pagar balbúrdias à EDP a juntar aos impostos que servem para pagar as rendas excessivas?
    Por acaso confirmaram com a Deco que receberia 15 eur por aderente? Pelos vistos sao apenas 5 eur, e só pelos nao associados, o que faz sentido.
    Este blog era respeitoso mas parece que à falta de confirmação na fonte sobre as informações que divulga, a credibilidade perde-se.
    Haja tino, e que se questionem as notícias sensação que so servem para mudar a opiniao das massas, por vezes contra quem faz algo por elas.

    1. As fontes foram a Rádio Renascença e o jornal Publico. O Jornal de Negócios e muitos outros meios fizeram a difusão como nós fizemos ainda ontem. As notícias não foram negadas durante cerca de 24 horas. Aliás, hoje de tarde o Publico, citando a DECO voltou a noticiar os €15 (valor que terá sido avançado por alguns operadores que recusaram o leilão). Só depois a DECO veio com um comunicado que, sublinhamos, não fundamenta como seria exigível, o valor da comissão cobrada. O fundamental da nossa crítica mantêm-se: uma associação de defesa do consumidor não usaria técnicas de compras em grupo que implicassem o financiamento da instituição com comissões cobradas aos prestadores de serviços por vendas efetuadas. Põe em risco a sua independência e cria um conflito de interesses inevitável. Manda quem paga. Quando passam a receber de empresas e não apenas de associados passa a ser legítimo perguntar quem manda.
      Os associados deviam controlar integralmente o processo (toda a vantagem deveria ir para eles e só depois deveria passar uma parte para a associação). Deveriam ser eles a financiar exclusivamente a associação algo que não deveria ser um problema face à vantagem do leilão, por exemplo.

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