Na sequência do nosso artigo de 2011 “Quais os Cursos Superiores que oferecem as melhores taxas de emprego?” e procurando dar resposta a alguns dos nossos leitores que têm nos perguntado quais são os cursos com as melhores taxas de empregabilidade em Portugal fomos em busca da informação disponível.
E recorrendo a informação pública da DGES – Direção Geral do Ensino Superior (que combina informação sobre os desempregados inscritos) é possível tentar uma resposta grosseira, resposta essa que pode ser complementada pelos dados de base que consultámos no ficheiro “Caracterização dos desempregados registados com habilitação superior – Dezembro de 2011 (excel)“ feita pelo GPEARI do Ministério da Educação.
No quadro estatístico que consultámos e exploramos, encontrámos o total de licenciados por curso superior/universidade, grau e área de estudo formados entre 2001 e 2010 e também quantos deles estavam desempregados à data da recolha da informação (dezembro de 2011).
O passo seguinte foi simples, dividimos o número de licenciados não inscritos no centro de emprego por cada curso (formados entre 2001 e 2010) pelo número total de licenciados formados nesse curso/universidade no mesmo período e obtivemos a percentagem. De seguida hierarquizados a lista por ordem decrescente para obter a lista ordenada do curso/universidade com maior taxa de empregabilidade para o menor. Adicionalmente construímos uma nova folha o mesmo ficheiro exatamente igual à primeira com a diferença de termos eliminado os cursos que formaram menos de 100 pessoas entre 2001 e 2010.
Posto isto, bastará ao leitor descarregar o ficheiro com o Ranking de Cursos Superiores por Taxa de Empregabilidade 2012 (excel) e procurar o curso e ou universidade que lhe interesse. Mas cautela, estas contas traduzem-se numa fotografia obrigatoriamente distorcida da realidade. Porquê? Porque consideram os inscritos num mês específico no centro de emprego (quem não está inscrito, mesmo que desempregado não conta); porque os licenciados podem estar empregados a fazer algo completamente diferente (e tal situação não é identificada) ou até porque podem ter emigrado, entre outros. Acreditamos que, apesar de grosseiro, pode ser indicativo daí a difusão.
Muito bom o texto!