Classe Média - Dados de 2016

Metro de Lisboa perdeu 7,7% dos passageiros pouco após aumento tarifário

[wp_ad_camp_1] O trânsito de pessoas seja por via aérea, marítima ou ferroviária apresentou quedas generalizadas. Observámos com particular atenção a evolução do tráfego no metropolitano de Lisboa (-7,7%) e do Porto (-1,7%).

Em relação ao metropolitano é preciso recordar os elevados aumentos dos preços das várias tarifas (que se agravarão na mudança para 2013), em particular, em Lisboa. Ao aumento do preço registou-se assim uma reação rápida e muito significativa do volume de passageiros.

Quem estará a deixar de andar de metro?

Conjeturamos que a comunidade acima dos 65 anos que utilizava o metro de forma relativamente barata por via de assinaturas mensais, estará a reduzir ao máximo a deslocações essenciais o uso deste transportes podendo ter migrado para tarifas que não de assinatura de modo a reduzir o custo acrescido que a alteração tarifária terá trazido. Por outro lado, a redução da população ativa empregada também estará a ter o seu impacto na redução do uso dos vários transportes coletivos.

Seria interessante avaliar de que forma o incremente das tarifas dos transportes urbanos se terá refletido na recolha de receita efetiva pelos operadores.

Sem mais informação, estas estatísticas do INE relativas ao início do ano permitem apenas suspeitar que  por cada ponto percentual do aumento tarifário teremos tido uma aumento bem menos que proporcional da receita líquida global fruto da redução da taxa de utilização induzida por esse mesmo aumento e pela atual crise económica.

Recorde aqui o tarifário do Metro de Lisboa (1 FEV 2012 – clique para aceder).

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