Apesar de o consumo de energia estar em queda, tendo diminuído 5,5% em janeiro de 2012 face a janeiro de 2011, a produção energética caiu a um ritmo mais intenso (-20,7%) o que pode ser justificado, em larga medida, por uma quebra da produção de energia hídrica de cerca de 80%.
Porquê? Porque o inverno de 2011 foi bastante chuvoso e este está a aproximar-se do extremo oposto, está a revelar-se um dos mais secos em vários anos. Juntando-se a isto uma quebra de cerca de 30% na produção de energia renovável (na realidade justificada pela quebra na eólica) restou pouca alternativa que não recorrer a um reforço da produção de energia com recursos a fontes térmicas e à importação direta (aumentando de 51 GWh em Janeiro de 2011 para 860 em Janeiro de 2012). Más notícias para o PIB português.
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