Não havendo ainda resultados finais eis alguma da informação sobre a reunião em curso do Eurogrupo que está a ser transmitida pelos media nacionais e internacionais:
- Os países intervencionados disporão de um prazo mais alargado para amortizarem os empréstimos recebidos (15 a 30 anos) – duas a 4 vezes o tempo actualmente previsto;
- A taxa de juro do empréstimo concedido será reduzida – provavelmente para 3,5% (a aplicar aos três países intervencionados);
- Incumprimentos temporário da Grécia suficiente para fazer repercutir parte das perdas nos privados (20%?) permitindo o reescalonamento da dívida para prazos mais extensos;
- Reafectação de fundos estruturais concentrando-os na dinamização das economias periféricas (informação vaga sobre este aspecto);
- Maior flexibilização na utilização do FEEF (Fundo Europeu de Estabilidade Financeira) conferindo-lhe autonomia para:
- poder adquirir dívida pública dos estado membros em mercado secundário (ou seja, em vez de só a poder comprar directamente a cada Estado no momento em que este emite a dívida, poderá fazê-lo num momento seguinte adquirindo-a quem tem dívida soberana na sua carteira de investimentos);
- poder contribuir para a recapitalização do sistema financeiro de qualquer país da zona euro;
- poder servir de recurso de primeira linha em caso de ameaças importantes ao sistema financeiro.
Note-se que todos os países da Zona Euro ficam comprometidos com o objectivo de reduzir os respectivos défices para valores abaixo dos 3% até 2013.
Eis o esboço que está a ser discutido e que foi publicado pelo Telegraph: “Draft eurozone proposal document”.
Veremos se no final da reunião surgiram ajustamentos importantes a estas expectativas. Há ainda várias questões em aberto e problemas concretos não abordados no que se apurou até ao momento.
Dívida directo do Estado atinge 99,8% do PIB de 2010!
http://mentesdespertas.blogspot.com/2011/07/bancarrota-corrupcao-ps-socrates.html
E andam à solta os criminosos que nos levaram à iminente bancarrota!