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Segundo o censo 2011 relativa à população residem em Portugal 10 555 853 residente que constituem 4 079 577 famílias. Quanto aos edifícios temos 5 879 845 alojamentos em 3 550 823 edifícios. Em duas frases são estes os primeiros dados oficiais preliminares do INE relativos aos censos 2011.
Pode aceder aqui (clicando) a mais alguns detalhes.
O valor da população agora apurado indica que residem em Portugal menos 81 126 indivíduos do que os estimados pelo INE para o final de 2010, uma revisão muito inferior à que chegou a ser perspectivada e que indicia que o fenómeno emigratório, estando presente, poderá não se estar a reflectir de forma tão intensa quanto o esperado, nomeadamente face ao que aqui avençámos: “Censos 2011: Portugal poderá ter menos 435 mil residentes do que o estimado“.
Em termos gerais o INE sinaliza um ligeiro crescimento da população acompanhado por um elevado crescimento do número de famílias (com inevitável redução da dimensão média de 2,8 para 2,6 pessoas) e de alojamentos e edifícios.
” (…) Os maiores crescimentos da população e das famílias, bem como dos alojamentos e edifícios, ocorreram nas regiões do Algarve e Autónoma da Madeira. Nestas regiões, o crescimento dos alojamentos atingiu níveis muito elevados, 36,9% e 36,0% respectivamente. Também os edifícios aumentaram significativamente em relação a 2001, 24,9% no Algarve e 23,0% na Região Autónoma da Madeira. (…)”
O INE indica ainda que 91% do crescimento populacional verificado se ficou a dever ao influxo de imigrantes, assumindo que, em termos líquidos, Portugal continua a ser um país de imigrante mais do que é de emigrantes.
Outro destaque do INE são as oscilações populacionais ao nível do concelho:
” (…) Destacam-se, com crescimentos acima dos 40%, os municípios de Santa Cruz (44,7%) na Madeira e Mafra (41,2%) na região de Lisboa. Fazem ainda parte do grupo dos 5 mais, com crescimentos superiores a 30%, os municípios de Alcochete (35,0%), Montijo (31,0%) e Sesimbra (30,9%).
Nos municípios com maiores decréscimos populacionais destacam-se, com perdas superiores a 20%, os municípios de Alcoutim (-23,2%) e Armamar (-21,9%). Integram também este grupo, os municípios de Idanha-a-Nova (-17,7%), Mourão (-17,5%) e Carrazeda de Ansiães (-17,3%). (…)”
Os concelhos de Lisboa (-3,4%) e particularmente do Porto (-9,7%) continuaram a perder população em favor de alguns concelhos próximos como Mafra, Alcochete, Montijo, Sesimbra e Maia, Valongo e Vila do Conde entre outros.
Vários concelhos algarvios e da Região Autónoma da Madeira destacam-se pelo elevado crescimento dos alojamentos disponíveis.
Até meados de Julho o INE promete disponibilizar indicadores estatísticos até subsecção estatística (266.000), “suportados” na cartografia que apoiou a recolha de dados e compromete-se também a difundir os resultados provisórios no 1º trimestre de 2012 e os definitivos no 4º trimestre de 2012.