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Custo das notícias: Pouco para muitos ou muito para poucos?

Quem ainda não tem a experiência de ler um jornal em cópia integral da versão em papel na internet pode aproveitar a edição de aniversário do Jornal de Negócios hoje disponibilizada gratuitamente. A tendência clara para os tempos mais próximos parece ser a de se fecharem conteúdos; procurarem receitas directas para procurar assegurar a viabilidade dos projectos jornalísticos, mas o destino não é claro, nem o caminho.

Por aqui fica a curiosidade: estará o leitor disposto a receber conteúdos em casa, diferenciados face ao que aqui editamos (ou porque recebidos com antecedência, ou porque com outro grau de detalhe e análise ou porque preparados para utilização frequente como sejam cábulas estatísticas, fiscais,…) em troco de alguns cêntimos?

Talvez um dia façamos por aqui a experiência, entretanto, agradecem-se sugestões e, claro, continuaremos a procurar que os custos de manutenção sejam satisfeitos pela publicidade anexa. Uma coisa é certa, o status quo é algo que poderá bastar a um projecto semi-amador com objectivos comerciais mínimos e uma estrutura pequena, mas parece não bastar para aguentar uma redacção de qualidade, a avaliar pelas falências e pela degradação das condições disponibilizadas em muitos jornais. Este é um tema a acompanhar com interesse por aqui, como tem sido aliás no passado.

Um comentário

  1. No meu caso particular, habituei-me a receber informação gratuita, dos vários sites que visito e subscrevo, por isso, para pagar alguma informação que necessitasse, seria no caso de retirar daí algum proveito que me permitisse economizar noutro ponto. Pagar por informação que só me deixe…informado/aculturado, aí não iria aderir.
    Creio que a maior parte das pessoas pensa da mesma forma, pois existe tanta abundância de sites com informação variada ou especializada.
    Só no caso de TODOS os sites passarem a ter conteúdos pagos é que as pessoas acabariam por se habituar à ideia de pagar pela informação obtida.
    Basta ver as gerações mais novas, habituadas a terem conteúdos através dos sites de partilha, sem pagar nada. O caso dos ebooks será um desses conteúdos que acabarão por ser absorvidos pela partilha.

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