” (…) No plano interno, o indicador de clima económico, já disponível para Junho, e o indicador de actividade económica, disponível para Maio, agravaram-se significativamente. Ao nível da procura interna, o consumo privado terá desacelerado em Maio, em resultado da deterioração observada quer no consumo corrente, quer no duradouro. O indicador de investimento também apontou para um abrandamento desta variável em Maio, devido ao agravamento apresentado em todas as componentes, mas sobretudo na de construção. No mesmo mês, do lado da oferta, a informação dos Indicadores de Curto Prazo (ICP) revelou um menor dinamismo nos sectores dos serviços, indústria e construção. Refira-se, no entanto, que nos últimos meses o andamento destes indicadores foi em parte influenciado por efeitos de calendário. Ainda relativamente a Maio, em termos nominais, ter-se-á verificado uma desaceleração das importações (6,4 p.p.) e das exportações (4,8 p.p.), comportamento também parcialmente explicado por efeitos de calendário.
Em Junho, a inflação homóloga foi de 3,4%, mais 0,6 p.p que no mês anterior, atingindo o máximo dos últimos dois anos. O diferencial entre o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) da AE e de Portugal diminuiu 0,3 p.p. em Junho para 0,6 p.p.. (…)”
Mais detalhes na publicação do INE.