Depois de notícias hoje vindas a público que indicavam que a ERSE (Entidade Reguladora do Sector Energético) iria propor um aumento de 30% no custo da eletricidade a tributar aos respetivos clientes, já no início de 2012, a dita entidade emitiu um comunicado a negar que tal proposta tenha sido efetuada.
A ERSE relembra que só terá de ter tal proposta pronta (e fundamentada para discussão pelo Conselho Tarifário) dentro de um mês. Como seria de esperar, a ERSE não avança (ainda) com nenhum valor concreto, não se comprometendo nem com os 30%, nem com qualquer outra cifra acima ou abaixo desta referência.
O que parece inequívoco é que depois do aumento do IVA sobre a eletricidade agora implementado, o custo da eletricidade será novamente alterado dentro de poucos meses com a entrada de novo ano civil. A expectativa que decorre do cumprimento do acordo com a Troika é a de que a tarifa será condicionada por, pelo menos, dois vetores conflituantes, um no sentido do seu aumento (para permitir a redução do défice tarifário) e outro no sentido da redução (via renegociação dos subsídios à produção energética).
Dentro de um mês é provável que haja mais detalhes públicos quanto ao real impacto do esperado aumento do custo da eletricidade para 2012.