Categoria: Macroeconomia

Uso obrigatório de software certificado pelas finanças não garante redução da fraude fiscal

Na peça “Software para fuga ao Fisco lesa Estado em milhões” do Dinheiro Vivo além de se dar testemunho sobre a situação actual em termos de combate à fraude fiscal e das formas de contornar (ilegalmente) o sistema de controlo das finanças sublinha-se um aspecto que complica a acção das autoridade de inspecção (sejam elas do fisco ou da generalidade dos reguladores económicos) e que decore de um exigência legal: em Portugal a lei obrigar a que se proceda à notificação antecipada da entidade visada por uma inspecção, antes dessa inspecção se iniciar. Ou seja, o inspector só pode inspeccionar se avisar com antecedência que vai lá bater à porta…

O desdobrável do Memorando da Troika e a brochura

O Banco de Portugal tomou a iniciativa de preparar e disponibilizar um desdobrável de duas páginas com “as medidas de condicionalidade estrutural contidas no Memorando de Políticas Económicas e Financeiras (MEFP), as condições da assistência financeira e o cenário macroeconómico subjacente” bem como uma brochura de 32 páginas contendo a “descrição e prazo de implementação das medidas estruturais contidas no Memorando de Entendimento (MoU), com a Comissão Europeia, e no MEFP, com o FMI” a ainda “as condições da assistência financeira e o cenário macroeconómico subjacente até 2016.”

Investimento extra-comunitário de e para países da União Europeia em forte queda desde 2007

O conjunto dos 27 países da União Europeia investe cada vez menos capital no exterior e a redução desse investimento só é superada em ritmo pela “velocidade” a que se reduz o investimento externo nos países da União Europeia. Os dados de 2010 hoje divulgados pelo Eurostat confirmam esta tendência que vem ocorrendo desde 2007. Portugal terá sido um dos poucos países da União que, em 2010, registou um investimento directo estrangeiro positivo (considerando o resto do mundo sem União Europeia).

O preço das várias drogas no mundo e em Portugal: o caso da cocaína

Via The Economist chegámos ao relatório anual das Nações Unidas sobre drogas no mundo, o World Drug Report 2011. Neste documento extenso analiza-se a situação em todo o globo referente às principais drogas como a heroína, a cocaína, a cannabis, entre outros. O relatório apresenta um ponto da situação global e depois analisa com detalhe a situação dos vários continentes. Conclui com um anexo estatístico particularmente interessante onde apresenta dados para prevalência do consumo das drogas, as consequências para a saúde, a procura de tratamento e claro, a produção. Estatísticas que permitem, por exemplo, efectuar comparações como a destacada pela peça do The Economist onde se comparam as diferenças (muito significativas) do custo da cocaína em diversos países ricos.