Criar um negócio é cada vez mais fácil e tem sido a solução de muitas pessoas, sobretudo quando falamos num país com escassas oportunidades de trabalho bem remunerado como é Portugal. Porém, nem tudo é fácil e é necessário criar sólidas fundações financeiras e legais antes de avançar
Não basta apenas ter uma ideia, um serviço ou um produto. Para criar uma empresa ou um negócio em Portugal é necessário definir uma série de parâmetros financeiros e legais antes de avançar para aquilo que o move: as vendas.
Podem não parecer mais do que meras formalidades, mas as escolhas que se fazem quanto ao tipo de estrutura legal e financeira escolhido podem ser absolutamente determinantes para o sucesso de um negócio.
Neste artigo, e seguindo esta ideia, vamos explorar aqueles que são os três principais passos a dar por quem se quer aventurar pelo empreendedorismo financeiro em Portugal.
Passo 1: Escolher a Estrutura Legal da Empresa
Em primeiro lugar, deverá definir quem irá consigo para a guerra.
Se for sozinho, deverá adotar uma das formas próprias para tal: Empresário em Nome Individual, de Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada ou Sociedade Unipessoal por Quotas. As diferenças entre as três regem-se sobretudo pela forma como o património pessoal é ou não isolado da atividade da empresa, pelos benefícios fiscais de cada uma ou pela necessidade de contabilidade organizada e capital social.
Se, por outro lado, tiver parceiros a bordo, deverá constituir uma empresa coletiva, que poderá tomar diversas formas, sendo as mais relevantes as Sociedades Em Nome Coletivo, Por Quotas ou Anónimas. Uma vez mais, dependerá daquilo que for mais conveniente a todos os intervenientes.
Esta escolha irá definir muito do que será o futuro da empresa, tanto ao nível da tributação como de futuras partilhas.
Passo 2: Traçar um Plano de Negócios
Um plano de negócios é fundamental para que a recém-criada empresa se possa guiar por um projeto de crescimento para os primeiros tempos, prevendo questões de tesouraria iniciais e necessidades de financiamento que, caso não sejam acauteladas, podem precipitar o fim da ideia logo à nascença.
Para construí-lo, será necessária a observação e a análise da concorrência, do atual momento do mercado e da economia e deverão ser incluídos elementos relativos aos planos de vendas, de marketing e de atribuição de responsabilidades. Além disso, devem ser traçados vários cenários, mais positivos e mais negativos, para os proprietários estarem preparados para eventuais adversidades.
Passo 3: Tratar do Benchmarking
O benchmarking é a técnica através da qual uma empresa estuda, analisa e adapta as melhores práticas e técnicas de mercado aplicadas por outras marcas concorrenciais, de modo a implementá-las e, dessa forma, melhorar a sua oferta de produtos e serviços e, consequentemente, os resultados líquidos.
Ao estabelecer comparações, definir o que melhor resulta no mercado em que a nova empresa se vai lançar e aprender com os erros da concorrência, o benchmarking permite às empresas tomar as melhores decisões e aumentar as hipóteses de prosperar.
Um bom exemplo desta realidade é o facto de cada vez mais empresas optarem por fazer uso dos softwares de geração automática de nomes que oferecem as melhores ideias para nomear a tua empresa financeira e que têm sido um verdadeiro sucesso na composição de nomes apelativos e comercialmente dinâmicos, que conseguem rankings mais elevados nos motores de busca.