Quem subscreveu a Série E dos Certificados de Aforro logo nos primeiros meses após a seu arranque (em novembro de 2017), já viu os seus Certificados de Aforro atingirem os seis anos e, como tal, já beneficiará do prémio máximo de permanência de um ponto percentual. Portanto, tal como antecipámos há alguns meses, agora é oficial: os Certificados de Aforro pagam taxa máxima permitida.
A novidade é que em março de 2023, a taxa base irá superar os 3,5% ficando limitada, precisamente nos 3,5%, a taxa máxima deste produto de poupança.
Em fevereiro, recorde-se, a taxa para novas subscrições de certificados de aforro foi de 3,403%.
A esta taxa base será somado o prémio em vigor entre o início do 6º ano até à maturidade dos Certificados de Aforro, no final do 10º ano, o que irá perfazer uma taxa anual nominal bruta (TANB) de 4,5% no próximo trimestre, para estes certificados, da Série E, já com seis ou mais anos.
Qual a taxa para quem subscrever Certificados de Aforro em março de 2023?
Estando a Euribor a 3 meses já bem acima dos 3,5%, a taxa base para novas subscrições será definida pelo taxa máxima permitida neste produto. Ou seja, quem subscrever em março de 2023 receberá uma TANB de 3,5%.
O mesmo valor aplicar-se-á aos primeiros quatro trimestres de vida dos certificados. A partir do início do 2º ano, suma-se a esta taxa máxima um prémio de meio ponto percentual.
Assim, sendo, os certificados que iniciem em novo trimestre em março e que tenham uma antiguidade entre o 2º ano o final do 5º ano, receberão uma TANB de 4,0%.
E, os que já tiverem atingido o 6º ano, tal como já dissemos, receberão uma TANB de 4,5% a que corresponderá uma taxa líquida de 3,24%.
O que esperar no futuro?
Não havendo sinais de que a série E venha a ser descontinuada ou substituída por outra série nos tempos mais próximos. E esperando-se que a política monetária mais restritiva mantenha as taxas de juro elevadas, é de esperar que a Euribor a 3 meses se fixe num valor maior ou igual a 3,5% durante algum tempo, provavelmente largos meses.
Assim sendo, a realidade em que os Certificados de Aforro pagam taxa máxima mais atraente do mercado para produtos de poupança de baixo risco deverá ter vindo para ficar.
Nos últimos meses, as subscrições de Certificados de Aforro têm batido recordes históricos e, em janeiro, esse recorde coincidiu com uma maior quebra mensal de depósitos junto da banca nacional desde o ano de 1979. Este movimento surge ao mesmo tempo que se regista uma desaceleração da constituição de novos créditos à habitação, havendo mesmo notícia de uma ligeira redução global do montante em dívida sobre a forma de crédito à habitação por parte das famílias.
Recorde-se que essa taxa máxima, dependendo da antiguidade da subscrição, variará entre os 3,5% os 4,0% (dois a seis anos) e os 4,5% (seis a dez anos).
Foi com estes valores em mente que retomámos, volvidos quase dois anos, a pesquisa online das remunerações dos melhores depósitos a prazo e em breve iremos publicar o ficheiro excel com o comparativo.
Sabemos desde já que começa, finalmente, a haver alguma reação, tímida, dos bancos no sentido de passarem a oferecer taxas positivas nos seus depósitos a prazo.
Contudo, do que vimos até ao momento, nenhum se aproxima sequer dos 3,5% agora a pagamento para novas subscrições dos Certificados de Aforro.
Este é um tema que iremos continua a acompanhar nos próximos tempos.
Os bancos gozam do benefício, da falta de literacia financeira dos Portugueses, aproveitando os volumosos montantes a custo “0” quer em depósitos, a prazo, quer em contas à ordem. Não é por acaso que terminaram o ano com chorudos resultados, espero bem que os certificados de aforro captem mais aforristas e retirem as suas poupanças dos salafrários Banqueiros.
Aconselho a todos os tenham em bancos passarem para os acordos pois estes praticam a roubalheira com as taxas
Hã!!!!!
Não percebi nada!
Qual o valor líquido da série B