A universalização da escola digital é um objetivo programático do governo que ganhou impulso com a pandemia associado ao COVID-19 e algum detalhe no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES).
Universalização da Escola Digital no ano letivo 2020/2021
Para o ano letivo de 2020/2021 o governo terá destinados, pelo menos, €400 milhões para o objetivo de universalização da Escola Digital.
Do que é possível inferir do que se encontra descrito no PEES, os objetivos da política serão perseguidos em várias fases de implementação só existindo mais detalhe quanto à primeira que deverá ocorrer nos próximos meses e com impacto no ano letivo 2020/2021 e seguintes.
Nesse primeira fase apontam-se assim três grandes metas.
- Melhorar a infraestruturas digital: adquirindo computadores, conectividade e licenças de software para as escolas públicas, de modo a permitir -lhes disponibilizar estes recursos didáticos aos seus alunos e docentes, dando prioridade aos alunos abrangidos por apoios no âmbito da ação social escolar até se alcançar a sua utilização universal;
- Formar os professores, muitos deles com imensas lacunas na esfera digital, desenvolvendo um programa de capacitação digital dos docentes;
- Incrementar a desmaterialização de manuais escolares e a produção de novos recursos digitais que deverão continuar a ser gratuitos para os alunos do ensino público.
Fica-se a aguardar em que se traduzirão os detalhes adicionais desta fase bem como em que se traduzirão as fases subsequentes. Uma das grandes incógnitas será a que envolve a capacitação das famílias também em termos de hardware/máquinas/computadores de modo a se estabelecer um verdadeiro ecossistema onde todos os agentes estarão em condições de otimizar a sua presença e usufruir da escola digital.
Logo que haja mais novidades sobre este tema daremos delas aqui nota.
Para já muitas incógnitas quanto ao processo de atribuição de Manuais Escolares e ao próprio calendário do próximo ano letivo.