Apesar de o número de empregados ter diminuído significativamente entre o final do segundo e do terceiro trimestre (menos 3 659 efetivos ou menos 0,7%) a verdade é que os 655 503 postos de trabalho ocupados nas mais diversas áreas do Estado representam um aumento do emprego público em 1% (mais 6 319 efetivos) face a igual período do ano de 2015. Ou seja, corrigidos eventuais efeitos sazonais, o emprego público terá aumentado ligeiramente.
Segundo a nota da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) relativa ao terceiro trimestre de 2016, o aumento do emprego face a 2015 concentrou-se na administração central (+1.,3%) em resultado do aumento de emprego na administração central (mais 6 329 trabalhadores para uma variação de 1,3%), “em particular no Ministério da Educação (mais 4 465 trabalhadores para um crescimento de 2,7%)“. A este crescimento na Administração Central junta-se uma queda do emprego na administração regional à conta de uma redução do efetivo na Região Autónoma da Madeira. Quanto à Administração Local registou-se uma queda marginal.
A síntese da DGAEP recorda que, “face ao número de trabalhadores a 31 de dezembro de 2011, o emprego nas administrações públicas, no final do 3.º trimestre de 2016, reduziu globalmente em 71 670 postos de trabalho (-9,9%)“
Emprego público aumenta mas perde peso da população empregada
Convém destacar que o ritmo de crescimento do emprego no Estado é inferior ao que vem sucedendo no total da economia. Atendendo a que o setor privado está a criar emprego mais rapidamente e que a população ativa está também a recuperar efetivos mais rapidamente, apesar do aumento de 1% do contingente de empregados públicos, o seu peso na população ativa e na população empregada está em queda.
Mais informação:
Pode encontrar uma análise mais detalhada e as bases de dados no sítio da DGAEP dedicado à divulgação estatística.