Sul da Europa:
“Quando se tem uma sociedade que não tem perspetivas de emprego, ou se promove o desenvolvimento no sul do Mediterrâneo e se encontram meios para os trazer para um nível aceitável de consumo e de desenvolvimento que interrompa a pressão sobre a Europa ou, então, a Europa vai ter sempre muitas dificuldades em conviver com esta situação”,
Carlos Costa em declarações citadas no I Online reportando a recente conferência da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE)
Se bem entendemos o atual governador do Banco de Portugal, qualquer solução sustentável para o Sul da Europa e para a Europa exige um complemento de política que está ou completamente ausente da agenda e da praxis ou a ser implementado a um nível insuficiente.
Exigir austeridade para libertar recursos que paguem uma dívida sem qualquer perspetiva de promoção da capacidade de gerar riqueza entre quem quer honrar compromissos (pelo contrário, extraem-se empenhadamente recursos humanos qualificados para trabalhar no centro da Europa) conduz a que desfecho?
Comentário lúcido e realista.