Menos professores, menos militares, menos profissionais de saúde e menos funcionários da Segurança Social e mais funcionários da finanças. Estes serão os maiores destaques das estatísticas acumuladas desde 2011. No segundo trimestre de 2014 o número de funcionários da administração pública voltou a diminuir, era agora menos 22 961 que há um ano e menos 8 090 do que no final de março de 2014. No total a administração pública (administração central, regional, local e serviços e fundos autónomos entre outros) totalizavam no final de junho de 2014 os 552 959 postos de trabalho.
Desde o final de 2011 cerca de 1 em cada 10 postos de trabalho na administração pública desapareceu tendo a administração central sido a que registou maiores perdas. No final do segundo trimestre de 2014 a administração pública representava 10,5 % da população ativa e de 12,2% da população empregada em Portugal. As mulheres continuam a predominar representando 56,2%do total de trabalhadores que têm o Estado como entidade patronal.
Desde o final de 2011 até junho de 2014 o Ministério da Educação foi aquele que perdeu maior efetivo de trabalhadores (ligeiramente acima de 30 mil) representando uma quebra de 12,8%. O Ministério da Defesa foi o segundo em termos de perdas absolutas de efetivos (-4 239) e o terceiro foi o Ministério da Saúde (-3 085 trabalhadores). Apenas o Ministério das Finanças registou um aumento líquidos (inferior a 1%) no número de efetivos desde o final de 2011.
Em termos relativos foi o Ministério da Agricultura e do Mar quem perdeu mais trabalhadores (-16,9%) seguido do Ministério do Ambiente (-14,3%) e do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social (-13,0%).
Pode encontrar mais dados na página da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).