Atividade turística 2013: segundo o INE, o ano de 2013 terminou com as dormidas na hotelaria a aumentarem 8,6% em dezembro (+5,9% em novembro de 2013) e com o mercado interno a dar um contributo positivo (+6,1%) contrariamente ao que veio a ser o balanço final do ano. O maior contributo veio, contudo dos mercados externos que aumentaram as dormidas em dezembro de 2013 face a dezembro de 2012 em +10,3%. para este crescimento dos mercados externos em dezembro contribuiram essencialmente os hóspedes provenientes de França, Espanha e Estados Unidos da América.
Mas a melhor nota de dezembro talvez seja outra que reforça uma tendência particularmente importante e que se registou (ainda que com menor intensidade) ao longo de todo o ano: os proveitos aumentaram mais do que a produção (dormidas e número de hóspedes).
Segundo o INE, os “proveitos aumentaram também expressivamente em dezembro (+11,1% nos proveitos totais e +11,5% nos de aposento) e a um ritmo superior ao do mês anterior (+5,6% e +7,2%).
Finalmente, em jeito de balanço de 2013, eis os números finais do INE:
“(…) os estabelecimentos hoteleiros acolheram 14,4 milhões de hóspedes (+4,2% que em 2012) e registaram 41,7 milhões de dormidas (+5,2%). Este resultado positivo baseou-se nos mercados externos (+8,0%), já que as dormidas de residentes tiveram uma ligeira redução (-0,9%).
A evolução dos proveitos foi igualmente positiva em 2013 (+5,4% nos proveitos totais e +6,4% nos de aposento), inversamente ao observado no ano anterior (-2,6% e -1,3% em 2012).”
Este foi sem dúvida um excelente ano para a atividade turística beneficiando, quer das tendência de crescimento de médio e longo prazo que vinham já de anos anteriores (em particular com origem nos hóspedes não nacionais e no aumento progressivo da capacidade instalada), quer de fatores exógenos (crises politicas em vários mercados concorrentes).
O comportamento nos últimos meses do ano podem indiciar que 2014 venha a ser um ano igualmente muito positivo onde, pelo menos, se espera manter o nível atingido, ainda que seja difícil manter o ritmos de crescimento.
Mais detalhes na publicação do INE.