Através de uma peça na Human Resources chegámos ao artigo “Even One Is Too Much: The Economic Consequences of Being a Smoker” de investigadoras (Julie L. Hotchkiss and M. Melinda Pitts) da Reserva Federal de Atlanta no EUA de onde extraimos (traduzindo) a frase do título.
O estudo está orientado para a realidade norte americana pelo que não é seguro que tenha validade noutros espaços culturais mas não é impensável que haja pontos importantes de contacto com a realidade portuguesa. No caso americano, não serão as perdas de produtividade (eventuais) pelo ato de fumar que penalizam os fumadores mas mais diferentes competências que caracterizarão as duas populações de forma distinta, e, aparentemente, fumar um cigarro é igual a fumar muitos cigarros por dia para ativar a penalização. A ler com cautelas e caldos de galinha, mas ainda assim com curiosidade. Reproduzimos o resumo (o artigo está em inglês):
It is well known that smoking leads to lower wages. However, the mechanism of this negative relationship is not well understood. This analysis includes a decomposition of the wage gap between smokers and nonsmokers, with a variety of definitions of smoking status designed to reflect differences in smoking intensity.
This paper finds that nearly two-thirds of the 24 percent selectivity-corrected smoking/nonsmoking wage differential derives from differences in characteristics between smokers and nonsmokers. These results suggest that it is not differences in productivity that drive the smoking wage gap.
Rather, it is differences in the endowments smokers bring to the market along with unmeasured factors, such as baseline employer tolerance. In addition, we also determine that even one cigarette per day is enough to trigger the smoking wage gap and that this gap does not vary by smoking intensity.