O INE continua a “fazer render” a sua principal operação estatística, o censos 2011, elaborando destaques pontuais da imensa coleção de informação recolhida. Recentemente divulgou uma breve publicação que procurou responder “Onde e como se vive em Portugal – 2011” no qual, em 21 páginas ilustradas com gráficos e tabelas, se caracterizou a população por regiões e a respetiva ocupação do espaço (imóveis).
O INE destaca por exemplo alguns recordes em indicadores chave, distribuídos por regiões:
Eis um excerto:
“(…) Portugal tem uma superfície de cerca de 92 mil km2 e concentra cerca de 10,6 milhões de habitantes, resultando numa densidade populacional de 114,5 habitantes por km2. A população com 65 ou mais anos de idade representa 19% da população residente e, entre estes, cerca de 60% vive só ou com outras pessoas do mesmo grupo etário. Cerca de 14% dos alojamentos familiares são ocupados apenas com pessoas com 65 ou mais anos e, entre estes, metade são ocupados apenas por um idoso.
Dos 3,5 milhões de edifícios clássicos recenseados em Portugal, proporções semelhantes estão associadas a épocas de construção até 1919 e entre 2006 e 2011 (cerca de 6%). Os edifícios com 1 ou 2 alojamentos correspondem a 92% do total de edifícios clássicos existentes em 2011.
Entre os 5,1 milhões de alojamentos clássicos ocupados, cerca de 78% são residências habituais e 22% residências secundárias ou de uso sazonal. Dos alojamentos clássicos vagos, cerca de 22% têm como destino a venda e 15% o arrendamento. Os alojamentos clássicos ocupados como residência habitual têm, em média, uma área útil de 109 m2 e 5 divisões por alojamento, sendo ocupados, em média, por 2,6 pessoas.
Os proprietários ocupam 73% das residências habituais e, entre estes, cerca de 57% têm encargos por compra de habitação, tendo estes encargos um valor médio de 395 euros. Por outro lado, cerca de 20% das residências habituais são ocupadas por arrendatários, maioritariamente com contratos de duração indeterminada, e o valor médio de renda mensal ronda os 235 euros. (…)”