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Embora pertinente penso que as opções de escolha estão mal formuladas. Deveria ser apenas Sim e Não. O depende é um “Sim” um pouco mais detalhado, e portanto apenas deveria ser discutido se eventualmente o “Sim” geral fosse o vencedor. Como está actualmente, muitos “Sim” serão “Depende” e a análise irá ficar inquinada!
É sempre complicado definir, mas o ponto que faz podia-se fazer exatamente ao contrário. Forçar o sim ou o não sem admitir que a resposta é condicional podia igualmente distorcer as respostas. No final com 3 opções teremos mais informação e não emnos e cada um poderá decidir se está inquinada ou não. Quem não admitir mexer administrativamente responderá sempre não. Os que admitem vão-se destacar entre alguns mais radicais que acham que é um bem em si limitar-se as diferenças e os que acham que pode ser bom ou mau dependendo dos limites impostos.
É um princípio fundamental, e que deveria ser introduzido na legislação. A Suiça está um passo à frente.
Em Portugal, é fácil de ver que a questão iria ser ultrapassada com dificuldade, bastaria criar uma sub-empresa no grupo e colocar aí todos os trabalhadores de salários baixos. Já para não falar da contabilização das regalias como despesas de representação e/ou seguros.
Era preciso sim uma mudança de mentalidade e aumento da transparência, pelo que qualquer alteração vai no bom sentido.
Da minha experiência profissional de maios de 40 anos, dos quais muitos em funções de topo empresarial entendo ser de referir não o salário mas o custo total para a empresa. Assim o “leque” poderá ser fixado à volta de 20 ou mesmo 25 vezes.
Na Suiça, o resultado do referendo sobre este assunto foi NÂO.
Sim, com um múltiplo de 12 vezes. Ou seja, em Portugal para um salário mínimo de €485 o salário máximo seria de €5820.