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Pode consultar a Síntese de Execução Orçamental relativa ao mês de abril de 2012 (divulgada em maio) nesta ligação (clique aqui para aceder).
Numa primeira leitura, os dados indicam um comportamento dos impostos indiretos (como o IVA) claramente abaixo do previsto, em virtude da retração do consumo privado.
Quanto à despesa com consumo público, apesar de a fotografia corrente não ser a mais famosa, é razoável esperar que a despesa possa cumprir com o projetado, em particular ao nível dos custos com o pessoal cuja queda acumulada é, para já, de 5%, devendo aumentar significativamente com a chegada dos meses de pagamento habitual do subsídio de férias e natal.
Na Segurança Social as expetativas estão a não ser cumpridas por responsabilidade de um aumento acima do esperado da despesa com apoios social associado ao elevado nível do desemprego no país.
Em termos gerais, o saldo global está, de momento, num nível claramente pior do que em 2011, com o saldo primário (antes de incluir as despesas com os juros da dívida) a manter-se em níveis claramente negativos (-469,7 milhões de euros) nos primeiros quatro meses do ano.
Em suma, cautelas e caldos de galinha quanto e estimar a probabilidade de fechar o ano dentro do previsto. Por aqui não apostamos nem a favor, nem contra. Para já.