Dois números marcam o dia de hoje.
Por um lado a queda continuada da euribor que no seu prazo a 3 meses atingiu os 0,808%. Quem tem créditos indexados à Euribor vai receber boas notícias na próxima atualização da prestação, uma das maiores quedas do valor a pagar em muitos meses.
Por outro lado, o número de famílias em que os dois cônjuges estão em situação de desemprego aumentou 73,2% entre fevereiro de 2011 e de 2012, um valor que antecipa situações de grande vulnerabilidade social para as quais, as constantes reduções das medidas de apoio social (com vista à redução da despesa pública e ao serviço de uma ideologia diversa da que vinha sendo habitual), poderão, em breve, estar longe de conseguir responder condignamente. A estas famílias, por mais que desça a euribor, faltaram razões para qualquer alívio.
Uma última nota de otimismo. Ficamos positivamente impressionados com muitos dos nossos leitores que nos contacto em busca de algum apoio, desde a possibilidade de um desabafo até alguma dica sobre como proceder face a situações de carência. Muitos, antecipando que a prazo ficarão impossibilitados de cumprir com as suas obrigações de crédito, pedem-nos opinião tentando encontrar alguma ideia que lhes permita continuar a honrar os compromisso assumidos. Mais do que encaminhar alguém para as portas certas, hoje deixamos o sublinhado de que muito nos honra a nós sermos compatriotas de tal gente: esforçada, abnegada, de palavra. Boa gente, diga o que disser o extrato bancário do momento.
A nossa vénia e um bem haja.
Assino por baixo!